Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Incêndio que dura há mais de 70 horas, começou em um prédio comercial que vendia brinquedos por volta de 21h de domingo (10) e atingiu quatro construções
Continua depois da publicidade
Incêndio na região da rua 25 de Março, no centro de SP | Rovena Rosa/Agência Brasil
Cerca de 15 mil funcionários e 215 lojas no entorno da rua 25 de Março, no centro de São Paulo, foram afetadas pelo incêndio que dura há mais de 70 horas em um prédio do maior centro de comércio popular da capital.
Continua depois da publicidade
A diretora-executiva da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), Claúdia Urias, contou que prejuízo diário por loja fechada ainda é incalculável. Devido ao incêndio, três ruas foram interditadas, sendo elas a 25 de Março, Carlos de Souza Nazaré e Comendador Abdo Schahin.
"A gente não sabe se entra em desespero, chora ou se ficamos comovidos com aqueles que perderam praticamente tudo, porque você ter o fechamento de uma loja é um prejuízo econômico, mas ela está lá, daqui a pouco você volta ao ritmo", relatou Cláudia.
Para ela, os comerciantes que perderam tudo sofrerão muito mais para se recuperar, "isso se conseguirem", disse. Agora, o que restou aos comerciantes da região é esperança de que vai dar para recuperar todos esses dias sem trabalho.
Continua depois da publicidade
"A gente sabe que a 25 é grandiosa, estamos rezando para que isso acabe logo e fazendo tudo o que o poder público pede, sem questionamentos, deixando os funcionários em casa, para que possamos passar por isso rapidamente e tentar retomar", afirmou ela.
Claúdia disse, ainda, que se essas interdições durarem mais dias, algumas lojas que não vão conseguir se recuperar. "A situação desde a pandemia não é muito favorável, a gente já estava se recuperando aos poucos e agora vem isso", finalizou.
As chamas começaram em um prédio comercial que vendia brinquedos por volta de 21h de domingo (10) e atingiu quatro construções. Após a confirmação dos bombeiros sobre o risco de desabamento, lojistas precisaram fechar os empreendimentos e dispensar os funcionários por medidas de segurança.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade