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Cotidiano

Após 13 horas de julgamento, acusados de matar ex-presidente da OAB de Porto Feliz são condenados 

Sob escolta de policias penais, os acusados chegaram ao Fórum de Porto Feliz antes das 9h de quarta-feira (10); as penas somadas passam de 40 anos de prisão

Matheus Herbert

12/04/2024 às 13:30  atualizado em 12/04/2024 às 13:31

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As penas somadas dos condenados passam de 40 anos de prisão

As penas somadas dos condenados passam de 40 anos de prisão | Reprodução

Após quase treze horas de julgamento, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou os dois homens acusados de matar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Porto Feliz, Ari Mâncio de Camargo, 77 anos. Sob escolta de policias penais, os acusados chegaram ao Fórum de Porto Feliz antes das 9h desta quarta-feira (10).

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As penas somadas passam de 40 anos de prisão. 

Júri popular foi formado por sete pessoas em Porto Feliz 

O júri, formado por sete pessoas, condenou Davi Geraldo Romero – considerado como o mandante do crime – a 20 anos de prisão. O autor do crime, Ederson Luiz Camargo Cruz, recebeu pena de 22 anos de prisão. 

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De acordo com a Justiça, estavam previstas para serem ouvidas nove testemunhas, mas apenas sete pessoas foram ouvidas. Duas testemunhas foram dispensadas pelo juiz. O resultado do julgamento foi anunciado pelo TJ-SP às 23h desta quarta-feira.

Entenda o caso de execução do presidente da OAB

Ari Mâncio foi morto a tiros em agosto de 2022. O ex-presidente da OAB foi executado como consequência de uma disputa com o então presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Papelão, Davi Romero. O advogado venceu uma ação e não concordou com o pagamento oferecido pelo cliente. Esta briga foi o motivo da execução da vítima, segundo apurou a Divisão Especializada de Investigações Criminais de Sorocaba (Deic) à época.

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As principais provas do caso foram obtidas com a quebra de sigilo telefônico e telemático dos envolvidos. Foi assim que a Deic pôde relacionar o sindicalista ao homem apontado como o autor do crime. 

Também segundo as investigações, Davi ofereceu R$ 100 mil para que Ederson assassinasse o advogado. 

O advogado tinha cinco marcas de tiros, sendo dois na cabeça e três na nuca, informou o laudo pericial. O advogado era casado e deixou três filhos.

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Após o julgamento, Davi Geraldo Romero retornou ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba; Ederson Luís de Camargo Cruz foi encaminhado ao presídio de Mairinque.
 

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