A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 20 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Aplicativo da Prefeitura de SP tem 9.845 motoristas e começa a operar até dia 24

O aplicativo começará a funcionar, de acordo com a Prefeitura de São Paulo, ainda neste mês de março, entre os dias 22 de 24

Natália Brito

13/03/2023 às 10:06  atualizado em 13/03/2023 às 10:24

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Aplicativo MobizapSP, criado pela Prefeitura de São Paulo

Aplicativo MobizapSP, criado pela Prefeitura de São Paulo | DIVULGAÇÃO

O aplicativo MobizapSP, criado pela Prefeitura de São Paulo para concorrer com empresas como Uber e 99, conta com 9.845 motoristas já habilitados pelo sistema, até as 8h desta segunda-feira (13), segundo a STM (Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito).

O aplicativo começará a funcionar, de acordo com a Prefeitura de São Paulo, ainda neste mês de março, entre os dias 22 de 24.

Mais de 10 mil passageiros já se cadastraram para utilizar o aplicativo, ainda segundo a gestão municipal.
A aplicativo foi lançado na quinta (9) e, no dia seguinte, tinha 23 mil usuários inscritos -sobre os quais ainda não havia definição se seriam motoristas ou passageiros.

A situação indefinida dos usuários, segundo a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito), ocorre devido a uma das opções de inscrição. Quem visita o site do aplicativo possui três opções de cadastro, e em uma delas o usuário pode se identificar como "Motorista+Passageiro", ou seja, com interesse em usar a plataforma nas duas modalidades.

O MobizapSP foi lançado nas lojas virtuais de aplicativo, mas a prefeitura avisou que as viagens só estarão disponíveis quando houver entre 10 mil e 12 mil motoristas aptos cadastrados.

A promessa da gestão Ricardo Nunes (MDB) é de que o MobizapSP ofereça uma remuneração maior aos motoristas autônomos em relação às maiores empresas do ramo. A taxa de administração cobrada para operar a plataforma é de 10,95%, ou seja, o motorista deve receber 89,05% do valor pago pelo passageiro. Em aplicativos particulares, a taxa de administração varia entre 40% e 60%, de acordo com o tipo de corrida e a empresa.

O anúncio de um aplicativo público de transporte individual, que promete destinar quase 90% do valor das viagens aos motoristas, gerou questionamentos entre empresas do ramo. A Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) afirmou que qualquer empresa do ramo deve pagar os mesmos impostos e taxas que seus concorrentes.

A associação comparou o MobizapSP com o aplicativo Valeu, de delivery de comida, lançado no ano passado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O app foi suspenso pela Justiça por entender que a livre concorrência no setor havia sido prejudicada.

O contrato assinado entre a SMT e o Consórcio C3 prevê que a taxa de administração da empresa, de 10,95% do valor da viagem, seja usada para arcar com todas as despesas da operação, inclusive "tributos e/ou impostos, encargos sociais, trabalhistas previdenciários, fiscais e comerciais incidentes".

Para o coordenador de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o aplicativo público pode funcionar desde que não receba nenhum tipo de subsídio público ou isenção fiscal. Isso porque Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, define que o poder público deve investir em soluções como ônibus, metrô e trem, e desestimular o uso de transporte individual.

"A grande diferença entre esse aplicativo [MobizapSP] e o Uber é que a taxa de admnistração [fixa] está prevista em contrato e não tem tarifa dinâmica, então ela vai ter uma vantagem competitiva no preço. De resto, é uma empresa convencional", diz Calabria.

Ele diz que só será possível avaliar a viabilidade financeira da empresa com uma taxa tão abaixo do mercado -motoristas relatam que ao menos 40% dos valores das corridas são destinadas às empresas, normalmente- e a competitividade do preço com o tempo. "Quando não vale a pena para o empresário, eles normalmente não entram na licitação. No interior, há empresas menores que operam com remunerações maiores aos motoristas."

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados