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Cotidiano
Projeto do Novo Ensino Médio passa por um processo de revisão das práticas e meios
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Professores opinam sobre o Novo Ensino Médio | Divulgação/Governo do Estado
Desde sua instauração, em 2021, até hoje, o Novo Ensino Médio tem gerado debates entre educadores, pais e alunos. Segundo professores entrevistados pela Gazeta, o projeto não tinha suas diretrizes claras e resultou em um apartheid educacional.
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Veja o que os professores acham sobre o Novo Ensino Médio:
Segundo Daniela Coccaro, coordenadora do Ensino Médio da escola Lourenço Castanho, a primeira versão do Novo Ensino Médio deixava as escolhas soltas.
Para ela, os primeiros documentos normativos deixaram as escolhas bastante soltas, principalmente no que se referia aos itinerários formativos.
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"Não havia, na verdade, uma matriz de avaliação ou diretrizes claras sobre o que fazer. Quando não se tem diretrizes claras, a tendência é que tudo fique muito solto”, disse a coordenadora, graduada em Química e mestre em Biomonitoração Ambiental e Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (USP).
A falta de diretrizes citada por Daniela se refletiu na resposta de outro professor. Segundo Fernando Martins Lara, bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), mestrando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, o ensino nas escolas privadas já pensava em um currículo diferente desde 2016, enquanto as escolas públicas não conseguiam acompanhar pela falta de estrutura e de instrução.
“O ensino médio na escola privada, hoje, é um ensino que continua sendo uma bolha, então ele tem uma realidade que a gente gostaria de ver na escola pública, mas as escolas que tenho notado não conseguiram, de fato, criar uma estrutura para poder ter uma qualificação profissional”, disse.
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A revisão do Novo Ensino Médio significa para os educadores uma segunda chance rumo ao ensino democrático de qualidade, sem “jogar fora o neném com a placenta”, como cita o professor Fernando Lara.
Veja mais detalhes sobre o projeto aprovado pela Câmara.
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