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Cotidiano

Anvisa proíbe lotes da fórmula infantil Nutramigen LGG

De acordo com o FDA e a empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, fabricante da fórmula, não foram identificados casos de infecção até o momento e o recolhimento não abrange os demais lotes do produto

Natália Brito

15/01/2024 às 11:02  atualizado em 15/01/2024 às 11:08

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 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização de seis lotes da fórmula infantil em pó Nutramigen LGG após um alerta do FDA (agência que supervisiona alimentos e remédios nos EUA) sobre uma possível contaminação do produto pela bactéria Cronobacter sakazakii.

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Os lotes são ZL3FHG, ZL3FMH, ZL3FPE, ZL3FQD, ZL3FRW e ZL3FX. Eles possuem código de barras 300871239418 ou 300871239456 e prazo de validade até 01 de janeiro de 2025.

De acordo com o FDA e a empresa Reckitt/Mead Johnson Nutrition, fabricante da fórmula, não foram identificados casos de infecção até o momento e o recolhimento não abrange os demais lotes do produto.

A Anvisa informou que não identificou a exportação dos lotes para o Brasil. Segundo o FDA, os produtos foram exportados para Argentina, Bélgica, Belize, Canadá, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, Polônia, Espanha, Reino Unido e Venezuela.

Recomendações da Anvisa 

A agência brasileira recomenda àqueles que utilizam itens da marca Nutramigen LGG que verifiquem o lote impresso no rótulo. Se o produto pertencer a um dos lotes recolhidos, ele não deve ser utilizado ou oferecido para o consumo por bebês.

A agência orienta ainda que os consumidores evitem comprar fórmulas infantis importadas pela internet e lembra que possui uma base de dados para a consulta do registro dos produtos. O endereço é consultas.anvisa.gov.br/#/alimentos/.

"Além disso, deve-se sempre realizar a diluição na quantidade adequada e na temperatura segura (70ºC), que garante o menor risco de contaminação por microrganismos perigosos, como bactérias do gênero Cronobacter e Salmonella", destaca a agência.

No caso do gênero Cronobacter, a forma clínica mais frequente da infecção é a meningite, o que ´pode gerar complicações como enterocolite necrosante e septicemia. A taxa de mortalidade é elevada nos grupos de risco.

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