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Cotidiano
De acordo com a entidade, não há evidências de que os benefícios da antecipação superem os riscos
03/12/2021 às 20:58
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Vacinação contra Covid | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota nesta sexta-feira (3), em resposta ao ofício da Prefeitura de São Paulo sobre a redução do intervalo para vacinação com dose de reforço contra o novo coronavírus, de 5 para 4 meses, e recomendou que a gestão municipal reavalie a medida.
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A Cidade já opera com o novo esquema de vacinação com a 3ª dose sendo antecipada, o que permitiu que muitas pessoas já recebessem o reforço de imunidade nos últimos dias. Mas a Anvisa informou que não há evidências suficientes que justifiquem a redução do intervalo mínimo e que caracterizem benefícios que possam superar os riscos.
Além da Secretaria Municipal de Saúde, o governo do estado de São Paulo também decidiu operar com o novo intervalo mínimo. O motivo é a preocupação com o avanço da variante ômicron nas infecções com Covid-19. O texto conta com informações do G1.
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"No momento, não sabemos se os benefícios superam os riscos para o uso de reforço no intervalo de 4 meses para todos os adultos com 18 anos ou mais, independente da vacina ofertada e do esquema vacinal primário. Alertamos que a redução generalizada do intervalo para a aplicação da dose de reforço das diferentes vacinas contra a Covid-19 pode favorecer o aumento e o aparecimento de reações adversas desconhecidas" (Diz a nota da Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
O órgão recomenda ainda que seja evitada a "assimetria no acesso às vacinas no país e que as estratégias de vacinação sejam coordenadas, considerando exclusivamente o interesse público."
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