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Cotidiano

Anvisa aprova mais dois autotestes para Covid

É a primeira vez que a agência reguladora aprova um autoteste que faz o uso de saliva

25/02/2022 às 09:44  atualizado em 25/02/2022 às 09:47

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Sede da Anvisa

Sede da Anvisa | Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (25) dois novos autotestes de Covid-19. É a primeira vez que a agência reguladora aprova um autoteste que faz o uso de saliva.

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O órgão regulador autorizou a venda de autotestes no Brasil em 28 de janeiro. Cada empresa precisa solicitar o registro para comercializar o produto. No total, quatro autotestes já foram aprovados no país.

Um dos autotestes aprovados é o Autoteste Covid Ag Oral Detect registrado em nome da empresa Eco Diagnóstica. É o primeiro produto registrado no Brasil que utiliza amostra de saliva. Ele terá fabricação no Brasil.

A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Essa coleta não utiliza swab (cotonete), mas o kit possui este item que será usado apenas para transferir a quantidade certa da saliva do copo para o tubo de extração.

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O outro é o SGTi-flex COVID-19 Ag - AUTOTESTE registrado em nome da empresa Kovalent do Brasil, que também terá fabricação nacional. O autoteste foi desenvolvido para uso de amostra de swab (cotonete) nasal não profundo.

Para obter o registro, os produtos foram avaliados quanto à segurança, o desempenho e o atendimento aos requisitos legais exigidos.

"Um dos principais pontos de atenção da Anvisa para análise dos autotestes é a usabilidade, que inclui as orientações de uso e as instruções em linguagem simples que permita a pessoa leiga fazer o uso correto do produto", disse a Anvisa em nota.

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O autoteste é o produto que permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, deve seguir atentamente as informações das instruções de uso, que possuem linguagem simples e figuras ilustrativas do seu passo a passo.

Este tipo de produto permitirá a ampliação da testagem de indivíduos sintomáticos, assintomáticos e possíveis contatos. Será possível assim o isolamento precoce e a quebra de cadeia de transmissão.

Conforme estabelecido em nota técnica do Ministério da Saúde, o autoteste passará a ser uma nova ferramenta de triagem do PNE (Plano Nacional de Expansão da Testagem).

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Com isso, quem receber resultado positivo deverá procurar uma unidade de atendimento de saúde ou teleatendimento para que um profissional da saúde realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações pertinentes de vigilância e assistência em saúde. Dessa forma, o usuário do autoteste não é obrigado a informar o resultado ao Ministério da Saúde.

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