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Cotidiano
Um obstáculo a ser transposto é convencer a própria Marina, que já se lançou para a Câmara dos Deputados
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Marina Silva | Elza Fiuza/Agência Brasil
Frustrado por estar sendo preterido na indicação de vice de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, o PSOL passou a considerar dar apoio à ex-ministra Marina Silva (Rede) para a vaga.
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Os dois partidos formam uma federação, e os psolistas, por serem a maior legenda, sempre entenderam que caberia a eles a prerrogativa de indicar o companheiro de chapa de Haddad. Dirigentes chegaram a dizer que uma eventual preferência por Marina poderia ameaçar a unidade dos partidos.
Com a predileção demonstrada pelo petista pelo nome da ex-ministra, o PSOL retirou essa objeção.
Pesquisas qualitativas feitas pela pré-campanha de Haddad ajudaram na mudança de posição, por terem constatado que ela amplia o apelo de Haddad junto à classe média de centro, evangélicos e ambientalistas.
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Um obstáculo a ser transposto é convencer a própria Marina, que já se lançou para a Câmara dos Deputados. A Rede aposta nela como puxadora de votos.
O partido já declarou apoio formal a Haddad, e o PSOL deve seguir o mesmo caminho em breve, mesmo incomodado por se sentir desvalorizado na discussão sobre a formação da chapa. Os psolistas consideram lançar uma candidatura avulsa ao Senado, hipótese autorizada pelo TSE.
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