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Anomalia pode causar danos de radiação a satélites e problemas com a propagação de rádios | Suzy Hazelwood/Pexels
No ano passado, a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial (NGA) dos Estados Unidos e o Centro Geográfico de Defesa (DGC) do Reino Unido divulgaram um relatório confirmando que a anomalia no campo magnético da Terra está crescendo.
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A Nasa explicou que nada mostra que haja risco para a saúde humana, mas a anomalia pode causar danos de radiação a satélites e problemas com a propagação de rádios, segundo o relatório.
“A radiação de partículas nessa região pode derrubar os computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos satélites que passam por ela”, afirmou a agência espacial norte-americana.
O fenômeno é chamado oficialmente de Anomalia do Atlântico Sul (AAs ou Amas) e chama a atenção há tempos de especialistas.
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O campo magnético da Terra age como um escudo ao redor do planeta que repele partículas carregadas do Sol, como radiação cósmica e ventos solares.
No entanto, sobre a América do Sul e o sul do Oceano Atlântico, existe uma região em que esse campo é enfraquecido. Conforme a Nasa, isso “permite que essas partículas mergulhem mais perto da superfície do que o normal”.
Essa região “desprotegida” atinge também o Brasil, segundo estudos.
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No relatório, conforme reportagem do jornal O Globo, os estudiosos afirmam que a intensidade do campo magnético nessa área chega a ser cerca de um terço da média no resto do planeta.
Apesar de não saberem o motivo exato para ela existir, os pesquisadores já constataram um fato sobre a anomalia: ela está se aprofundando e se expandindo para o oeste.
“A Anomalia do Atlântico Sul também é de interesse para os cientistas da Nasa tanto para saber como essas mudanças afetam a atmosfera da Terra quanto como um indicador do que está acontecendo com os campos magnéticos da Terra, nas profundezas do globo”, completou a Nasa.
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