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Cotidiano
Alessandra Souza levou um soco na boca e a amiga Tamara Rufino teve seus óculos quebrado em bar na Vila Madalena
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CONTEÚDO SENSÍVEL: Alessandra Souza leva soco na boca em bar na Vila Madalena, zona oeste de SP | Arquivo pessoal
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As amigas Alessandra Souza e Tamara Rufino acusam um homem e duas mulheres de agressão na zona oeste de São Paulo, no bar Todos os Santos, na Vila Madalena. O incidente aconteceu entre a noite de domingo (3) e a madrugada da segunda-feira (4) após uma discussão por um lugar no sofá e terminou com um soco na boca e um óculos quebrado.
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Alessandra Francisco de Souza, de 32 anos, levou 12 pontos na boca e chegou a desmaiar por cinco a dez minutos. A amiga, Tamara Cristina Rufino, de 24 anos, teve seu óculos quebrado.
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Após o incidente, ambas registraram um boletim de ocorrência na 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por lesão corporal. Os agressores não foram identificados.
Segundo o boletim, o agressor foi levado pela Polícia Militar (PM) para 14° Distrito Policial (DP), mas foi liberado. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou ao “G1” que o caso será apurado.
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"Eu tô me sentindo uma fracassada. Porque, né? Ninguém quer passar por isso, né? A gente sai para se divertir, para ter um lazer, pra gente poder esquecer dos nossos problemas do dia a dia. Infelizmente, a gente acha que nunca vai acontecer. Por mais que seja noticiado sempre, a gente nunca vai saber que vai acontecer com a gente", disse Alessandra em entrevista à TV Globo.
Em nota enviada ao "G1", o Boteco Todos os Santos cederá as imagens das câmeras de segurança à Polícia Civil e repudia “qualquer ato de violência”.
12 pontos na boca
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"Com certeza é o pior bom dia que eu já tive. Calma que eu estou bem , se está lendo e puder compartilhar eu agradeço. Nessa noite de domingo/segunda por volta da 12:30/1:00hrs eu e a minha amiga entramos em um bar na vila Madalena TODOS OS SANTOS . O samba acontecia na frente do bar e por motivos sonoros foi realocado pro fundo . Então seguimos pra dentro do bar . Havia um sofá e a Tamara se sentou em seguida uma mulher me cutucou e perguntou se eu tinha $$ pra estar ali pq ela havia pago pra filha dela (aparentava ter 10 anos ) Tamara levantou, pedimos desculpa e essa moça ainda assim foi grosseira e me atirou um frango. Eu abaixei, peguei o frango e atirei de volta , uma outra moça que estava junto grudou em meu cabelo e assim [acabou] virando uma briga generalizada. Já separado esse fuzuê todo o marido dessa moça veio em minha direção me deu um soco . Cai desmaiada por 4/5 minutos, acordei com balde de água na cara , todo ensanguentada", escreveu Alessandra em seu perfil no Instagram.
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"Tamara obviamente gritando meu nome, eu só lembro que disse estar bem e perguntei o que aconteceu, todos em minha volta gritavam: 'O moço de laranja te deu um soco, vc não lembra??' Eu olhei em volta e não achava, me levantei e alguém que trabalhava no local informou já estar tudo certo ele estava lá fora com a polícia . Eu saí pra verificar e o mesmo estava entrando dentro de um Uber pra fugir do local . Obviamente que eu fiz um escândalo e rápido os seguranças tiraram eles de dentro do carro. Enfim fui socorrida quase 1 hora depois pela Polícia Civil, encaminhada pra um hospital tomei 12 pontos na boca sendo 8 em cima e 4 embaixo. Me deixaram lá pra ir sozinha até a delegacia, nesse meio tempo um amigo já tinha chego no local e nos acompanhou para delegacia", completou Alessandra.
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O que diz o bar
"O Boteco Todos os Santos, bar localizado na Vila Madalena, na capital paulista, informou ao "G1" que, na noite de 3 de março, domingo, um lamentável incidente ocorreu em suas dependências. Na ocasião, após uma briga com outra mulher – e depois de serem contidas pela equipe do bar – uma das clientes foi agredida por um homem.
A equipe da casa - garçons, gerente, subgerente e controladores de acesso – agiram imediatamente, a fim de conter o agressor e acabar com a confusão que se estabeleceu no local. Prontamente, a equipe acionou a Polícia Militar, “segurou” o agressor, que foi retirado imediatamente das dependências da casa e contido até a chegada da viatura, momento em que o mesmo tentou se evadir do local e foi novamente detido pela equipe da casa até que a polícia pudesse conduzi-lo à delegacia. Em paralelo, a equipe do bar ofereceu suporte e apoio à vítima, que foi orientada pela PM a registrar ocorrência.
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Desde então, a equipe do bar esteve em contato com a cliente, por intermédio de sua advogada, prestando todo suporte necessário, com informações relativas ao ocorrido e levantamento das imagens das câmeras do circuito interno de segurança, que foram entregues no início da tarde dessa terça-feira (05/03) aos oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, do 14º DP de Pinheiros.
Reforçamos que o Boteco Todos os Santos e toda a sua equipe repudia e não compactua com nenhum tipo de ato de violência. Somos solidários à vítima e seguimos, desde o início, colaborando para que a situação seja resolvida, o agressor identificado e para que a justiça seja feita."
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O que diz a SSP
"A Polícia Civil informa que todas as circunstâncias do caso são investigadas pelo 14° Distrito Policial (Pinheiros). Na ocasião, uma mulher de 32 anos informou ter sido agredida por um homem em um bar, após uma discussão. A PM foi acionada e socorreu a mulher ao PS da Lapa. A vítima compareceu ao 14° DP e, posteriormente, à 3° DDM, onde registrou os fatos e manifestou o interesse de representar criminalmente contra o autor.
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Quanto ao agressor ter deixado a unidade policial enquanto aguardava o registro, os fatos são apurados. Caso constatado erro de conduta, a Corregedoria adotará as medidas cabíveis.
A Polícia Civil informa que não houve um novo BO sobre os fatos e sim uma nova edição no mesmo boletim com a versão dos envolvidos, conforme procedimento padrão. Todas as circunstâncias seguem em investigação pelo 14° Distrito Policial (Pinheiros), que trabalha para elucidar o caso. A autoridade policial analisa as imagens e realiza as oitivas das partes.
Ao término das investigações, as circunstâncias do ocorrido serão esclarecidas e enviadas ao Ministério Público e Judiciário para a devida análise e deliberação", também disse ao "G1".
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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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