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Cotidiano
O estudante pode permanecer até 45 dias em uma unidade da Fundação Casa
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Aluno matou uma professora e deixou quatro pessoas feridas em uma escola na Vila Sônia | Reprodução/Record TV
O Tribunal de Justiça de São Paulo aprovou, na noite desta terça (28), o pedido do Ministério Público de internação provisória do aluno de 13 anos, que matou uma professora e deixou quatro pessoas feridas em ataque na escola pública Thomazia Montoro, em São Paulo.
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O estudante pode permanecer no máximo 45 dias em uma unidade da Fundação Casa, de acordo com o artigo 183 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com o órgão, será "marcada audiência de apresentação para que ele seja ouvido, na presença de seus representantes legais". Como o caso tramita em segredo de Justiça, outros detalhes não foram divulgados.
O jovem foi apreendido após o ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na Vila Sonia, zona oeste da Capital, nesta segunda (27).
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Em depoimento, o rapaz afirmou que sofreu bullying ao longo de dois anos nas escolas em que estudou e que treinava golpes de faca em um travesseiro. As informações foram divulgadas pelo delegado Marcos Vinicius Reis, do 34° Distrito Policial, responsável pela investigação.
"Falavam que ele era franzino, sobre o cabelo dele", afirmou o delegado. Reis diz, no entanto, ter dúvidas ainda sobre a motivação e ressalta que a investigação prossegue.
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