A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 22 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Aluguel aumentou? Saiba como economizar

Em janeiro, índice utilizado para reajustar o aluguel acumulou alta de 25,71%. Para especialista, conversa entre inquilino e proprietário pode evitar perdas para ambos

Gladys Magalhães

18/02/2021 às 14:12

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Uma alternativa para sofrer menos com o reajuste é utilizar como índice o IPCA, diz especialista

Uma alternativa para sofrer menos com o reajuste é utilizar como índice o IPCA, diz especialista | /ARQUIVO PESSOAL/DIÁRIO REGIONAL

No início do mês, quem precisou negociar o valor do aluguel levou um susto ao se deparar com o reajuste. O IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), principal índice utilizado na correção de valores de contrato de aluguel, havia acumulado alta de 25,71%, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, o que significava um aumento de cerca de um quarto nos aluguéis que aniversariam em fevereiro.

Continua depois da publicidade

Para os contratos a serem reajustados em março, a situação não deve ficar muito diferente. Isso porque, segundo a prévia do IGP-M, divulgada na última quinta-feira (18), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice deve fechar o segundo mês de 2021 com alta em torno de 28,64%, no acumulado do ano.

“O IGP-M é uma herança que temos da época da hiperinflação, por esta razão a sua correção recente foi elevadíssima em comparação com os demais índices”, explica o economista e advogado Paulo Eduardo Akiyama, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados.

Macaque in the trees
Paulo Eduardo Akiyama, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados

Continua depois da publicidade

Alternativa
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, cerca de 18,3% da população mora em imóvel alugado. No estado de São Paulo, o percentual é ainda maior, atingindo 23,5% dos paulistas.

Uma alternativa para que este contingente de pessoas não sofra tanto com o reajuste do aluguel é utilizar como índice o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), cuja inflação acumulada em 12 meses (de janeiro de 2020 a janeiro de 2021) foi de 4,56%. Mas, será que o proprietário iria aceitar?

“O IPCA sempre é bem-visto e o locatário pode sim, negociar e requerer a mudança do índice de correção. O proprietário pode dizer não e requerer o imóvel? Sim. Porém, se ele levar três meses para locar novamente, já perdeu 25% do período sem receber aluguel. Portanto, melhor não correr o risco de ficar sem receber ou de ficar com o imóvel vazio. Sem contar as despesas do imóvel, como IPTU, condomínio (se for o caso), água, luz, etc... Caso eu fosse o locador, simplesmente olharia para esta conta e negociaria com o meu locatário”, argumenta Akiyama.

Continua depois da publicidade

Leia Mais

Mercado imobiliário não vê pandemia e cresce 54% em SP

Aluguel congelado
Parcelar o reajuste do aluguel, ou mesmo congelar o valor e só aplicar o reajuste no ano seguinte são outras soluções encontradas por inquilinos e proprietários neste momento delicado de pandemia. A segunda opção, inclusive, foi a eleita pela empresária paulistana Cristina Kaminsky, de 46 anos.

Continua depois da publicidade

Macaque in the trees
Dona de 10 imóveis, Cristina Kaminsky preferiu congelar os aluguéis

Dona de dez imóveis alugados na Capital, ela preferiu aguardar “os caminhos da economia” para aumentar o valor do aluguel de seus inquilinos, dando um respiro aos mesmos. “Com a pandemia, segurei um pouco para passar o reajuste. Prefiro aguardar para ver como ficará a economia (...). Acredito, que o melhor caminho é a conversa. Dependendo do inquilino, se apertar, ele não paga e não sai do imóvel. Daí, é uma briga de anos para o despejo”, diz ela.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados