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Cotidiano
Ambos devem se enfrentar na eleição municipal do ano que vem
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) | Wilson Dias/Agência Brasil
Aliados do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) trocaram farpas por causa da votação de um projeto que cria 51 cargos de supervisor para o sistema municipal de educação. Ambos devem se enfrentar na eleição municipal do ano que vem.
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O projeto foi aprovado, mas com votos contrários dos seis membros da bancada do PSOL. Vereadores que apoiam Nunes apontaram incoerência da oposição.
Segundo Toninho Vespoli, líder psolista na Casa, o voto contra foi dado não por causa da criação dos cargos, que o partido diz apoiar, mas porque outro ponto do projeto mudou a verba de locomoção que supervisores utilizam para percorrer escolas.
Atualmente, ela equivale a 10% do salário do servidor, mas mudaria para um valor fixo de R$ 700 ou R$ 1.000. Muitos funcionários acabariam tendo perda nesse montante.
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"Houve também quebra de um acordo. Negociamos com o prefeito separar os dois temas, mas não cumpriram a palavra", afirma Vespoli.
Líder do governo Nunes na Câmara, Fábio Riva (PSDB) diz que o voto do PSOL foi uma antecipação da corrida eleitoral. "É fazer oposição por oposição. É um projeto importante para a cidade. O projeto foi aplaudido pelo plenário, apenas sindicatos vaiaram".
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