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Cotidiano
Moraes deu 5 dias para que o presidente do PCO seja ouvido pela Polícia Federal e também determinou o bloqueio das redes sociais da legenda
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), incluiu nesta quinta-feira (2) o partido de extrema-esquerda PCO no inquérito das fake news, que investiga também o presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns dos seus apoiadores.
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Moraes deu cinco dias para que o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, seja ouvido pela Polícia Federal e também determinou o bloqueio das redes sociais da legenda.
A decisão do ministro foi tomada após o perfil do partido no Twitter se referir ao ministro como "skinhead de toga" que, em "sanha por ditadura", "retalha o direito de expressão e prepara um novo golpe nas eleições". O partido ainda pediu a "dissolução do STF" na postagem.
Segundo Alexandre de Moraes, "o Partido da Causa Operária, além das publicações no Twitter, utiliza sua estrutura para divulgar as mesmas ofensas nos mais diversos canais (Instagram, Facebook, Telegram, Youtube, TikTok)".
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Ele disse que isso amplia "o alcance dos ataques ao Estado Democrático de Direito", atingindo "o maior número possível de usuários nas redes sociais, que somadas, possuem quase 290 mil seguidores".
O ministro afirma que existem fortes indícios de que o PCO, "partido político que recebe dinheiro público, tem sido indevida e reiteradamente utilizada com o objetivo de viabilizar e impulsionar a propagação das declarações criminosas".
"Portanto, há relevantes indícios da utilização de dinheiro público por parte do presidente de um partido político -no caso, o PCO- para fins meramente ilícitos, quais sejam a disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas e ao próprio Estado Democrático de Direito, em total desrespeito aos parâmetros constitucionais que protegem a liberdade de expressão", acrescentou Moraes.
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Após a decisão, Rui Costa Pimenta publicou nas redes sociais que "hoje, no Brasil, ter determinada opinião política é crime. Não é agora, sempre lutamos contra isso".
"Segundo Alexandre de Morais [sic] 'cometemos crimes'. Os crimes são declarações políticas", afirmou.
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