Alesp devolve R$ 155,6 milhões ao governo de SP em verba não usada pelo Legislativo

Gestão Doria diz que ainda não decidiu onde os mais de R$155 milhões devolvidos serão empregados, mas que prioridade é Segurança, Saúde e Educação. Verba não foi usada pela Alesp no ano de 2021.

Um cheque simbólico de R$ 131,4 milhões foi entregue ao secretário da Casa Civil de SP nesta quarta (29). Outros R$ 23 milhões já tinham sido devolvidos para compra de 179 mil cestas básicas.

A devolução simbólica foi feita em cerimônia na Alesp com a presença do secretário da Casa Civil do governo do estado, Cauê Macris. Um cheque de R$ 131,4 milhões foi entregue ao secretário da gestão João Doria (PSDB), em nome da Mesa Diretora da Casa.

Os recursos devolvidos ao governo Paulista, segundo o presidente da assembléia, Carlão Pignatari (PSDB), são reflexo de economias da casa com revisões de contratos, manutenções de carros, combustível e serviços como os de água e luz durante o segundo ano da pandemia, período que as sessões da Alesp passaram a ser remotas e boa parte dos funcionários do legislativo trabalhou de casa.

"Foram economias em contratos de limpeza, manutenção que nós fizemos. É lógico que quando você tem a pandemia, você tem menos pessoas na Casa e você economiza mais com combustível, com veículos. São várias áreas que foram economizadas, inclusive acabando com copos descartáveis e outras série de medidas. É uma economia que vem sendo feita desde outras gestões, mas que essa Mesa Diretora manteve ao assumir, em março do ano passado", disse Pignatari.

O secretário estadual da Casa Civil, Cauê Macris - presidente da associação antes de Pignatari - afirmou que o governo de SP ainda não definiu onde serão investidos esses R$ 131,4 milhões devolvidos, mas que a prioridade do governo são os investimentos em Saúde, Segurança Pública e Educação.

"É uma boa surpresa essa economia do Legislativo, muito bem recebida pela gestão do governador João Doria, mas agora nós vamos avaliar quais as ações onde esse dinheiro pode ser colocado. Mas é claro que a prioridade sempre é Segurana Pública, Saúde e Educação", disse o Macris.