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Cotidiano

Alerta: acidente nuclear na Ucrânia seria pior do que o ocorrido em Fukushima, diz ONU

A cidade de Zaporizhia está atualmente sob poder de tropas russas e tem sido alvo de bombardeios nesta semana

12/08/2022 às 11:34  atualizado em 12/08/2022 às 11:54

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Análises preliminares indicam não haver "ameaça imediata" à segurança nuclear, mas situação é grave e "pode mudar" rapidamente, avalia especialista; reunião na sede da ONU (arquivo)

Análises preliminares indicam não haver "ameaça imediata" à segurança nuclear, mas situação é grave e "pode mudar" rapidamente, avalia especialista; reunião na sede da ONU (arquivo) | Beto Barata/PR

Diante do risco de um acidente nuclear na cidade de Zaporizhia, no Leste da Ucrânia, o representante chinês na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, fez um alerta ao Conselho de Segurança. Segundo ele, este acidente poderá ser mais grave do que o ocorrido em Fukushima, em 2011.

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No comunicado, a missão chinesa na ONU, Zhang lembrou, nessa quinta-feira (11), que Zaporizhia é a maior central nuclear da Europa e disse que não quer que "o mesmo risco" se repita.

Fukushima, no Japão, sofreu um um acidente nuclear em 11 de março de 2011, provocado por um intenso terremoto de 9 graus na escala Richter, que provocou ondas de cerca de 15 metros de altura, matando quase 18 mil pessoas.

Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança convocada pela Rússia foi a ocasião usada pelo representante chinês para pedir a russos e ucranianos que exerçam "contenção, atuem com prudência, evitem tomar medidas que comprometam a segurança nuclear".

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A cidade de Zaporizhia está atualmente sob poder de tropas russas e tem sido alvo de bombardeios nesta semana enquanto Kiev e Moscovu trocam acusações sobre os recentes incidentes de segurança que colocam a central em risco.

O diplomata chinês lembrou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre a necessidade de exercício de um "papel ativo" na promoção de questões de segurança e proteção nuclear.

Zhang Jun pediu também à Rússia e à Ucrânia que acabem com "obstáculos" que impeçam a visita de uma equipe de especialistas da AIEA a Zaporizhia.

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O líder afirmou ainda que, após cinco meses de guerra e conhecendo os problemas de segurança que o conflito representa para as instalações nucleares, somente com o restabelecimento da paz os riscos nucleares podem ser eliminados.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse na mesma reunião que análises preliminares indicam não haver "ameaça imediata" à segurança nuclear após ataques a Zaporizhia, mas alertou que a situação é grave e "pode mudar" rapidamente.

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