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Cotidiano

IBGE: Agropecuária cresce 15,1% e bate recorde no PIB em 2023

A variação é recorde para o segmento em um ano fechado desde o início da série histórica, em 1996

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Em 2023, a economia nacional teve impulso do aumento da safra de grãos, cujo efeito no PIB está mais localizado no início do ano

Em 2023, a economia nacional teve impulso do aumento da safra de grãos, cujo efeito no PIB está mais localizado no início do ano | Valter Campanato/Agência Brasil

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A agropecuária registrou crescimento de 15,1% em 2023 no Brasil, apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A variação é recorde para o segmento em um ano fechado desde o início da série histórica, em 1996.

O setor de serviços, por sua vez, teve alta de 2,4% no ano passado, enquanto a indústria avançou 1,6%. Os três setores compõem o PIB pelo lado da oferta de bens e serviços.

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Em 2023, a economia nacional teve impulso do aumento da safra de grãos, cujo efeito no PIB está mais localizado no início do ano.

Segundo analistas, o desempenho positivo da agropecuária também espalhou estímulos para outras atividades, como parte dos serviços.

Em 2024, projeções indicam que a safra não deve alcançar o mesmo patamar do ano passado, já que o Brasil viveu fenômenos climáticos extremos nos últimos meses, como ondas de calor, seca e tempestades em regiões produtoras.

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No caso dos serviços, fatores como a abertura de empregos, a melhora da renda e a trégua da inflação beneficiaram o consumo no segmento em 2023.

O setor representa o principal componente do PIB pela ótica da oferta. Envolve negócios diversos, desde transportes, atividades financeiras e de educação até comércios, bares, restaurantes e hotéis.

A indústria, por sua vez, também contou com a melhora do mercado de trabalho como estímulo em 2023, mas ainda sofreu com o nível elevado dos juros. As altas taxas encareceram o consumo de bens, principalmente os de maior valor agregado.

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De acordo com o IBGE, a alta da indústria teve influência do setor extrativo, que cresceu 8,7% no ano e é bastante associado a exportações. Houve impacto da alta na extração de petróleo, gás natural e minério de ferro.

Dentro da indústria, o ramo de transformação (-1,3%) e a construção (-0,5%) caíram em 2023. Ambas atividades teriam sofrido o efeito dos juros em patamar elevado.

Ainda na indústria, o IBGE destacou o comportamento positivo de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. A atividade fechou o ano com alta de 6,5%.

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"Houve condições hídricas favoráveis, e a bandeira verde vigorou durante todo o ano de 2023. Além disso, o fenômeno climático El Niño aumentou a temperatura média, impactando o consumo de água e energia", afirmou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Em uma tentativa de incentivar a indústria, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou neste ano um plano de estímulos para o setor.

Uma ala de economistas, entretanto, criticou a iniciativa, por enxergar o retorno de práticas já adotadas sem sucesso em gestões anteriores do PT.

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Segundo o IBGE, a participação total da indústria no valor adicionado à economia recuou de 26,3% em 2022 para 25,5% em 2023.

Enquanto isso, a agropecuária aumentou de 6,7% para 7,1%, e os serviços subiram de 67% para 67,4%.

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