Advogado morto atuava em heranças

O advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, de 57 anos, morto a tiros em um posto de gasolina na avenida Washington Luís, na zona sul da Capital, na última quinta-feira (19), tinha atuação mais frequente na área civil, particularmente em processos de heranças. Ele também atuou em casos criminais (leia texto ao lado).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou, após contato da reportagem da Gazeta nesta terça-feira, que a Polícia Civil continua a investigar a morte do advogado.

"O carro da vítima e o usado no crime foram apreendidos e foram solicitadas perícia local e exames ao IC [Instituto de Criminalística) e IML [Instituto Médico Legal). Por enquanto não foi localizada nenhuma pessoa que possa esclarecer o fato, e continua em investigação", esclareceu a pasta.

O CRIME.

Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta das 21h. Testemunhas informaram que um veículo Citroën C3 Picasso se aproximou da vítima e disparos foram efetuados. O advogado teria sido abordado pelos criminosos após sair da temakeria Mestre Maki, localizada dentro do posto de gasolina.

Testemunhas disseram que Rocha morava na região e costumava frequentar o local. "Ouvi dois tiros e, depois, deram mais três. Começou a chegar ambulância, polícia, mas não tinha o que fazer. Todo mundo queria olhar", disse uma das testemunhas, que não quis se identificar.

A PM foi acionada e, quando os agentes chegaram, Rocha estava sendo atendido por uma unidade de resgate. Ele chegou a ser levado para a Santa Casa de Santo Amaro.

O veículo usado no assassinato foi achado na avenida Sargento Lourival Alves de Souza e estava parcialmente queimado, conforme a polícia. O caso foi registrado como homicídio simples no 11.º DP (Santo Amaro).

A polícia apreendeu uma pistola .40, que foi jogada pelo bandido em um terreno próximo ao local onde estava o veículo. (GSP e EC)