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Cotidiano
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Advogada foi acusada de racismo em Moema, na zona sul de São Paulo | Reprodução
Uma advogada, de 46 anos, acusada de agressões e racismo contra funcionários de uma unidade do Burger King, em Moema, na zona sul de São Paulo, soltou uma nota à imprensa, nesta terça-feira (30/7). O caso foi registrado no dia 26 de julho.
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Ela pediu desculpa “com quem possa ter sido atingido por qualquer ato ofensivo”.
De acordo com imagens do fato e relato de testemunhas, Fabiani Marques Zouki fez afirmações pesadas, como "macaco sujo", a um funcionário.
O advogado de Fabiani informou por meio de nota que ela "lamenta profundamente o que aconteceu". A nota diz ainda: "ela deixa claro, apenas para a informação ser completa, que no momento dos fatos foram dirigidas ofensas e xingamentos contra si".
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"A advogada reconhece que ao ver o retrovisor danificado e as portas do seu carro amassadas, ficou revoltada. Desde o dia em que o caso foi registrado, a advogada tem sido bombardeada por mensagens de ódio", afirmou ainda.
A mulher chegou a ser presa em flagrante pela Polícia Militar, na última quinta-feira (25), quando foi acusada de ofender e bater em um supervisor e em quatro atendentes do Burger King, em Moema.
Segundo o supervisor da lanchonete Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, a cliente exigiu que fosse atendida com urgência em cabines que estavam fechadas.
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"Já no carro, ela gesticulou novamente e me chamou de 'macaco' e 'macaco sujo'. Aí eu me revoltei, e não ia agredi-la, mas foi aí que desferi um soco no retrovisor do carro", contou à TV Globo.
O supervisor disse ainda que a mulher o agrediu com um tapa no ouvido, quebrando o fone do Burger King.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a mulher alterada.
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Além de Pablo, outros quatro funcionários do Burger King (um homem e três mulheres) aparecem como vítimas de Fabiani. Duas atendentes contaram que foram agredidas pela mulher. Uma delas falou que levou um tapa na boca e outra um soco no rosto.
"Falou que eu chamei de 'preto' de 'macaco'... viajou na maionese. E daí, se eu tivesse chamado? Isso não é justificativa para quebrar meu carro. Não é", disse Fabiani, em vídeo gravado por outra testemunha.
Fabiani foi levada presa para o 27º Distrito Policial, do Campo Belo, que registrou o caso como "injúria racial" e "embriaguez ao volante". O crime de injúria racial é inafiançável e não prescreve.
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