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Cotidiano
Bailarina participou de audição do Summer Miami City Ballet e conquistou bolsa de 30% para fazer curso de férias
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Adolescente de Guarulhos, na Grande São Paulo, conquistou bolsa de estudos internacional | Arquivo pessoal
Com apenas 12 anos, Ana Clara Rodrigues já deixa sua marca no mundo da dança. Após anos de treinos e muita dedicação, a adolescente de Guarulhos, na Grande São Paulo, conquistou uma bolsa de estudos internacional para participar de uma escola de dança em Miami.
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A bailarina participou de uma audição do Summer Miami City Ballet na Escola de Dança Rita Camilo, em setembro, e conquistou uma bolsa de 30% para fazer aulas em um curso de férias na escola, que fica em Miami, na Flórida.
Também guarulhense, Rebeca Andrade conquistou muitos objetivos na Ginástica Artística, foi ouro no solo nas Olimpíadas 2023 e se tornou a maior medalhista brasileira na história dos Jogos.
A adolescente dança desde os dois anos e sonha em se tornar bailarina profissional.
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Segundo a mãe dela, Keity Rodrigues, a expectativa é que ela consiga fazer as aulas e tenha uma experiência fora do Brasil.
“Ela conseguindo ir fazer as aulas, a nossa expectativa é a mesma que a dela, ter a oportunidade de ter essa experiência de dançar fora do Brasil, ter aulas com outros professores renomados e com métodos diferentes, realizar o sonho dela. Eu e toda a família a apoiamos. Esse é um dos sonhos dela”, diz.
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A família, no entanto, não tem condições de arcar com todo o custo da viagem e, por isso, fizeram uma vaquinha, por meio de pix ao e-mail [email protected] para arrecadar dinheiro para a viagem.
A trajetória da Ana Clara no ballet começou aos dois anos, quando a mãe dela ainda fazia aulas de dança. A dona da escola viu Ana Clara no cantinho da sala tentando imitar mãe, e a partir deste momento concedeu uma bolsa de estudo a ela, na turma do baby class.
Ana Clara ficou cerca de seis meses sem fazer aulas, quando sua mãe engravidou e não conseguia mais levá-la, porque a escola era distante da casa onde moravam.
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Em 2019, Ana Clara e Keity conheceram o Projeto Cinese Dance, uma organização sem fins lucrativos, da zona norte de São Paulo, e ela pode voltar a fazer aulas.
A pequena bailarina fez aulas em casa, sozinha, quando a ONG teve que paralisar as aulas por um período. Ela usava uma cadeira como barra e assim aplicava o que já havia aprendido.
Há dois anos, recebeu a tão sonhada sapatilha de ponta e, desde então, tem se esforçado para alcançar o objetivo de se tornar bailarina.
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O projeto social foi criado por Giulia Zanni, em 2020, e tem como objetivo ensinar ballet clássico e estilo livre, além de realizar espetáculos, apresentações e competições de dança para pessoas de baixa renda.
O projeto atende, atualmente, 300 alunas na faixa etária de 2 a 60 anos, duas professoras, quatro estagiárias e uma equipe auxiliar de nove pessoas, que se reúnem todos os dias da semana e aos sábados para aulas e ensaios.
Atualmente, as aulas são ministradas na Vila Sabrina, na zona norte de São Paulo.
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