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Cotidiano
Jovem estava na garupa da moto do namorado quando levou um tiro nas costas
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Camilly Pereira Lima se formaria este ano no ensino médio | Reprodução/Instagram
Uma adolescente, de 17 anos, morreu após ser baleada por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, na noite de sexta-feira (23/8). Camilly Pereira Lima estava na garupa da moto do namorado, Vinicíus, também de 17 anos, quando levou um tiro nas costas.
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A ocorrência aconteceu antes da meia-noite de sexta (23), quando Camilly Pereira de Lima e o namorado voltavam da hamburgueria onde o rapaz trabalha, no Parque Fernanda, também na zona sul.
O namorado da vítima afirma que os agentes começaram a perseguir o casal sem aviso, que os dois ficaram assustados e decidiram fugir. Quando ele se preparava para fazer uma curva, ouviu o barulho de um disparo, que atingiu Camilly.
Segundo a SSP, os guardas estavam em patrulhamento na região, quando suspeitaram de diversas motos que passavam pelo local. Os GCMs teriam ouvido barulhos semelhantes a disparos de arma de fogo e um dos agentes atirou.
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A adolescente foi atingida nas costas, levada ao hospital e socorrida à UPA de Embu das Artes, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A vítima se formaria este ano no ensino médio.
Segundo a Secretária de Segurança Pública (SSP), o guarda civil, de 35 anos, foi preso em flagrante por homicídio culposo na última sexta-feira (23). Com base nos elementos analisados pela autoridade policial, ele foi liberado após pagar fiança.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, o GCM foi afastado e a corregedoria geral da corporação apura a ocorrência. A arma do GCM foi apreendida. O caso foi registrado como homicídio culposo pelo 47° Departamento Policial no Capão Redondo.
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"O guarda civil de 35 anos foi preso em flagrante por homicídio culposo no último dia 23 de agosto e, com base nos elementos analisados pela autoridade policial, foi arbitrada fiança e ele foi liberado, de acordo com o artigo 322 do Código de Processo Penal para casos em que a pena seja inferior a quatro anos. O inquérito policial foi relatado na mesma data e está sob apreciação do Poder Judiciário."
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