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Cotidiano

Acidente em avião faz homem cair em plantação de repolho

Há quase 26 anos, um homem veio a óbito ao ser ejetado de um voo da TAM após uma bomba explodir no interior da aeronave

Isabella Fernandes

02/06/2023 às 10:25  atualizado em 02/06/2023 às 10:28

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Uma explosão enquanto o avião voava a 2.400 metros de altitude abriu um buraco na fuselagem, que causou uma despressurização repentina.

Uma explosão enquanto o avião voava a 2.400 metros de altitude abriu um buraco na fuselagem, que causou uma despressurização repentina. | Tânia Rêgo/Agência Brasil

Há quase 26 anos, um homem veio a óbito ao ser ejetado de um voo da TAM após uma bomba explodir no interior da aeronave. O acidente ocorreu em 9 de julho de 1997. O voo 283, operado por um Fokker 100, seguia de Vitória (ES) para São Paulo (SP), com uma parada em São José dos Campos. Ninguém foi punido pelo caso.

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Uma explosão enquanto o avião voava a 2.400 metros de altitude abriu um buraco na fuselagem, que causou uma despressurização repentina. A confusão foi causada pela explosão criminosa de uma bomba. 

O engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos, de 38 anos, foi ejetado da aeronave. Seu corpo caiu em uma propriedade agrícola na cidade de Suzano, na Grande São Paulo. Outras nove pessoas ficaram feridas.

A agricultora Maria Aparecida da Costa colhia repolhos a 100 metros do local da queda do corpo do engenheiro e foi responsável por acionar a polícia. Ela contou em entrevista à Folha de S. Paulo - durante a época do acidente - que ouviu uma explosão e viu algo que fazia "um grande chiado" e que "parecia uma bomba" caindo de um avião. "Quando me aproximei, pensei que fosse um boneco, não havia sangue em volta", afirmou.

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No local onde Campos caiu, foi aberto um buraco de um metro de diâmetro e 30 centímetros de profundidade. Num raio de 300 metros da área, foram encontrados pedaços da aeronave. Ainda segundo notícias da época, foi diagnosticado politraumatismo na vítima. As fraturas mais graves aconteceram nas costas e na região do glúteo — e não havia marcas de cinto de segurança.

Na época, uma das hipóteses levantadas foi de atentado a bomba. Após investigações, a Polícia Federal e o Ministério Público apontaram o professor Leonardo Teodoro de Castro como o principal suspeito pela explosão dentro do avião.

No entanto, três dias após sobreviver, o suspeito sofreu outro acidente. Ele foi atropelado por um ônibus na Avenida Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Após o acidente, o professor ficou em estado vegetativo, segundo seu advogado. Com base em seu estado de saúde, o processo pela autoria da explosão no Fokker 100 foi suspenso por período indefinido.

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Em março de 2021, a juíza federal Cristiane Farias Rodrigues dos Santos declarou extinta a punibilidade de Castro, "pelo reconhecimento da prescrição, após, igualmente, ter sido declarado portador de doença mental superveniente".

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