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Cotidiano
De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), um homem ainda não identificado, morreu após ter atirado contra policiais da Rota, considerada a tropa de elite da PM, que estavam em patrulhamento
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A câmera corporal que era usada pelo soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo mostra o momento exato em que ele foi baleado no rosto | Reprodução
Uma ação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, da Polícia Militar) na Baixada Santista deixou dois mortos na madrugada deste sábado (3). Um dos policiais, de 33 anos, foi atingido de raspão no braço em um dos casos, na avenida Francisco da Costa Pires, no bairro São Jorge, em Santos.
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De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), um homem ainda não identificado, morreu após ter atirado contra policiais da Rota, considerada a tropa de elite da PM, que estavam em patrulhamento. A ação ocorre em meio a uma nova Operação Escudo, deflagrada na região após a morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, atingido durante patrulhamento em Santos na sexta-feira (2).
O outro caso, em São Vicente, também aconteceu, segundo a SSP, após um homem não identificado atirar contra agentes da Rota na avenida Sambaiatuba, no bairro Jóquei Club, em São Vicente.
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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse, em publicação no X (antigo Twitter), que houve dois confrontos envolvendo as equipes da tropa. "Já os criminosos foram neutralizados pelas equipes de ROTA. Seguimos em operações", escreveu.
Sobre a ocorrência da madrugada deste sábado em Santos, a SSP disse que o homem que teria atirado contra os policiais chegou ser levado para o Hospital Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos. Foram apreendidos uma pistola de calibre 9 milímetros e uma sacola com porções de crack e maconha.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, drogas sem autorização e tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária de Santos.
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No caso de São Vicente, a ação começou na avenida Sambaiatuba, no bairro Jóquei Club. De acordo com a SSP, agentes da Rota deram ordem de parada a um homem, que teria fugido a pé e atirado na direção dos policiais. Eles revidaram e atingiram o homem, que teria sido socorrido, mas morreu.
Numa casa em que ele teria tentado se esconder, foram encontradas 439 porções de maconha, 113 pinos com cocaína, duas pedras de crack, um frasco de lança-perfume, um caderno de anotações e uma pistola 9 milímetros. O caso foi registrado como resistência, drogas sem autorização, posse e porte ilegal de arma de fogo e morte decorrente de intervenção policial na Delegacia de São Vicente.
A ação da Escudo para buscar os responsáveis pela morte do soldado Cosmo deve ser tocada em paralelo a uma outra em ação semelhante que já ocorre na Baixada Santista depois da morte do soldado Marcelo Augusto da Silva no dia 26 de janeiro, na rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão, cidade vizinha a Santos.
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A morte dos agentes se soma a outros episódios de violência que têm marcado a região. Em 27 de julho passado, o soldado Patrick Bastos Reis, 30, também lotado na Rota, foi morto durante uma ação em Guarujá, também no litoral paulista.
Após o assassinato, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) colocou em ação a Operação Escudo. Ao menos 28 pessoas foram mortas entre os dias 28 de julho e 5 de setembro em Guarujá e Santos.
Uma segunda fase da Operação Escudo ocorreu na Baixada Santista entre setembro e outubro. Naquela ocasião, oito pessos foram mortas após um ataque contra um policial militar aposentado em São Vicente.
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AÇÃO COM MORTE NA OPERAÇÃO ESCUDO
O soldado Samuel Wesley Cosmo foi um dos policiais militares da Rota que estiveram presentes na Operação Escudo desencadeada logo após o assassinato do também soldado da Rota Patrick Bastos Reis, 30.
Na noite do dia 29 de julho, ou seja, 48 horas após a morte de Reis, Cosmo se envolveu em uma ocorrência que resultou no óbito de um suspeito na rua Quatro, bairro Pae Cará, periferia de Guarujá.
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Conforme o depoimento de Cosmo, ele acompanhava outros dois policiais militares quando avistaram três suspeitos, sendo dois portando armas de fogo e um outro com uma mochila.
Um dos homens teria apontado a pistola em direção ao trio de PMs, sendo que os três agentes públicos afirmaram ter atirado de volta. Momentos depois, Cosmo, que estava com um fuzil FN Scar 762, passou a perseguir um dos homens e afirmou ter novamente disparado sua arma.
"O grupo de criminosos se separou e dois deles foram em uma direção e o alvejadoem outra. O depoente [Cosmo] seguiu o indivíduo alvejado e logo percebeu que o mesmo ainda portava a pistola de forma ameaçadora, razão pela qual necessitou realizar novos disparos e somente após esses disparos que a situação foi apaziguada", diz trecho do depoimento de Cosmo para a Polícia Civil.
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Ainda de acordo com o soldado da Rota, ele foi responsável por encontrar uma das armas que estavam em posse dos suspeitos.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e apreensão de drogas.
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