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Cotidiano

Ação contra roubo de cargas prende sete pessoas no interior paulista

Investigações da PF e do Ministério Público duraram um ano e meio

LG Rodrigues

02/06/2022 às 14:00

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A investigação que culminou na Operação Rapina foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco)

A investigação que culminou na Operação Rapina foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) | Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (2), oito integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de cargas em rodovias do interior paulista, principalmente na região de Campinas. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão de celulares e computadores que serão analisados para dar continuidade às investigações.

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A investigação que culminou na Operação Rapina foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), durou cerca de um ano e meio e identificou ao menos nove roubos de cargas de cerveja, agrotóxicos e polietileno, realizados pelo grupo entre julho de 2020 e março de 2022 na região de Campinas.

De acordo com o delegado Edson Geraldo de Souza, chefe da Delegacia da PF no município, as ações foram realizadas por meio de um grupo específico para investigar roubos de carga, montado e dezembro de 2021. Essa foi a primeira operação do grupo, que atuará em todo o Brasil.

“Tem aumentado muito o número de roubos de carga, que é um crime com forte impacto social e econômico, porque implica encarecimento dos produtos, do transporte, do frete e do seguro. A região de Campinas é o epicentro do estado de São Paulo pela concentração de empresas e do mercado varejista e atacado e, por isso, tem sofrido muito com isso. A formação do grupo acelerou as investigações e trouxe esse resultado exitoso”, disse Souza.

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O delegado ressaltou que agora a PF está trabalhando para identificar quem são os integrantes das quadrilhas, qual a forma de operar e quais as empresas envolvidas nos atos criminosos. “A partir disso, então, pretendemos multiplicar as operações.”

De acordo com o delegado federal Fernando Augusto Battaus, a quadrilha é bem conhecida das autoridades policiais da região e, com base na análise pericial das cargas apreendidas, será possível saber quem são os receptadores.

“Eles abordam o motorista do caminhão no posto de combustível, o mesmo na estrada. Eles abordam o caminhoneiro, obrigam a encostar e tem outro caminhão para onde é feito o transbordo da carga. O destino são os receptadores que encomendam o roubo e para quem a carga é entregue rapidamente”, explicou.

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Os mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Campinas, Monte Mor e Sumaré.

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