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Eduardo Jorge é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PV | /Reprodução/TV Gazeta
O programa Metrópole em Foco, da "Rádio Trianon", comandado pelo jornalista Pedro Nastri, entrevistou na quinta-feira (27) Eduardo Jorge (PV), pré-candidato à prefeitura de São Paulo. A rádio e a Gazeta de S. Paulo promovem uma série de encontros virtuais com os pré-candidatos desde junho.
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Durante a entrevista, o pré-candidato falou da possibilidade do PV fazer alianças na Capital, de saúde pública e da sua proposta para tornar a cidade mais compacta, trazendo 1,5 milhão de pessoas das periferias para viver no centro expandido da Capital.
Em relação às cidades compactas, ele explicou ser uma ideia internacional trazida pelo PV ao Brasil em 2005, com a proposta de verticalizar mais o centro expandido de grandes cidades para diminuir o tamanho da cidade.
“Muita gente resistiu na época: vocês querem verticalizar a cidade, vocês estão a serviço da indústria imobiliária. Não tem nada a ver com a indústria imobiliária”, explicou o pré-candidato, que disse que, por causa do crescimento desordenado da Capital, “neste exato momento em Parelheiros alguma nascente está sendo atacada por ocupações ilegais”.
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De acordo com a proposta, haveria gente de diferentes classes sociais em bairros centrais e que seria um processo longo, que duraria mais de um mandato. “A gente não quer gueto de população pobre aqui, classe média ali e rico lá. A cidade compacta prevê também a convivência policlassista. Nós temos condições de trazer para o centro expandido 1,5 milhão de pessoas. Esse processo não é feito em 4 anos, mas precisa começar”, disse, e completou: "A cidade tem que ser compacta e racional".
Saúde
O pré-candidato também falou longamente sobre a questão da saúde pública. Jorge é médico, servidor público da área na Capital desde a década de 1970 e foi secretário de Saúde nas gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy, ambas do PT à época em que foram prefeitas de São Paulo (hoje, Erundina está no Psol e Marta, no Solidariedade).
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De acordo com Jorge, o SUS é a política mais importante e a mais inclusiva da última redemocratização do Brasil, a partir da segunda metade da década de 1980. O político lembrou que o sistema de vacinação realizado pelo SUS é referência para a OMS (Organização Mundial da Saúde) e que 99% dos transplantes do Brasil são feitos pelo SUS. Ele destacou que o Brasil só perde para os Estados Unidos em número de transplantes, “só que nos Estados Unidos só faz quem pode pagar”.
Para manter os profissionais no SUS, o pré-candidato disse que pretende criar um plano de carreira no sistema pública.
Ele também explicou que o PV tem três opções para as eleições deste ano: lançar candidatura própria, fazer uma aliança com a Rede ou tentar uma aliança no centro. Houve uma tentativa de aproximação da legenda com PSB e PSD, mas não deu certo, explicou.
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O pré-candidato explicou que a busca por alianças ao centro tem a função de evitar a polarização semelhante à de 2018 nas eleições presidenciais de 2022. “Confiamos que aqueles que fizeram a polarização de 18 querem fazer de novo em 22. Nós não queremos que isso aconteça”.
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