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Cotidiano

Bacalhau e atum estão com os dias contados no mar

02/10/2019 às 14:05

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Prepare o bolso porque o bacalhau deverá se tornar cada vez mais caro nos próximos anos. E há o risco real de que ele suma definitivamente dos supermercados até 2050. A cavala do Atlântico e o atum do Pacífico são outras duas espécies de importância econômica e gastronômica mundial cuja pesca deverá sofrer severos impactos nas próximas décadas.

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Os alertas sobre o declínio das populações desses peixes nos oceanos foram feitos durante o mês de setembro pelo Conselho Internacional para a Exploração dos Mares, pelo Centro Nacional Australiano de Recursos e Segurança Oceânica e pela ONG Conservation International.

O estoque de bacalhau no Mar do Norte despencou de 270 mil toneladas na década de 1970 para apenas 81 mil toneladas em 2018, segundo o Conselho Internacional para a Exploração dos Mares. A previsão era que esse estoque fosse de 180 mil toneladas.

Segundo os pesquisadores, o aquecimento dos oceanos causado pelos gases do efeito estufa é o principal responsável pela redução dessas populações de peixes, além da pesca em quantidades acima da capacidade da natureza de repor esses cardumes.

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Essas notícias surgiram no mesmo mês em que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alertou os líderes mundiais. Segundo o IPCC, o nível dos oceanos está subindo 2,5 vezes mais rápido no século 21 na comparação com o século 20, devido ao aquecimento global, com impactos severos à humanidade até 2050.

Também em setembro, um grupo internacional de pesquisadores liderado por Jeffrey Edward Richey, professor da Universidade de Washington, concluiu que as queimadas na Amazônia deverão despejar 27 milhões de toneladas de carbono negro no Atlântico este ano. O Rio Amazonas é responsável por um quinto da descarga global de água doce no Atlântico.

Os resultados do estudo, publicado na revista Nature Communications, mostraram que a maior parte desse material transferido para o oceano é “jovem”, sugerindo que foi produzido por queimadas recentes na floresta. O carbono é um dos gases causadores do efeito estufa.

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Doeu no bolso...
As temperaturas anormais nas três primeiras semanas de setembro provocou forte impacto no preço de frutas ao longo do mês no Estado de SP. O forte calor aumenta a demanda por sucos e sorvetes, justamente em um período de entressafra.

...mas vai passar!
Resultado: a caixa de 27 kg do limão tahiti subiu quase 30% na porteira da fazenda. Com o fim da colheita da poncam em São Paulo e Minas Gerais, restou a tangerina murcote. Resultado: alta de quase 10% na caixa de 40,8 kg. A caixa de 40,8 kg da laranja pera ficou quase 3% mais cara. Os dados são do Cepea/USP. Com o retorno das chuvas, a tendência é que os valores recuem já a partir da segunda quinzena de outubro.

Batata subiu 100% em 2019.
A chegada do pico da safra tem derrubado os preços da batata nas últimas semanas. Ainda assim, em setembro de 2019 a saca de 50 kg de batata foi comercializada pelo dobro do peço registrado no mesmo mês de 2018 e 2017. Nos atacadistas paulistas, a saca oscilou próximos dos R$ 95,00, contra média de R$ 41,00 a R$ 42,00 em setembro de 2017 e de 2018.

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Cachaça e gastronomia...
A somelier Carolina Oda e a empresária Carolina Bastos vão representar o Brasil na Bar Convent Berlin, que acontece neste mês, na Alemanha. Oda falará sobre o que está acontecendo no cenário brasileiro atual na gastronomia e no mercado de destilados, com destaque para a biodiversidade da Amazônia em termos de insumos para a coquetelaria.

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