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Cotidiano

Embarque de táxi e Apps ainda causa confusão em Congonhas

Mudança de embarque em táxis e aplicativos em Congonhas foi feita em março, mas passageiros ainda se confundem Por Bruno Hoffmann De São Paulo

06/08/2019 às 14:30  atualizado em 14/04/2021 às 15:27

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"Basta esperar 20 minutos que você vai ver umas três ou quatro pessoas pedindo Uber aqui em cima". Dito e feito. No tempo em que a reportagem da Gazeta seguiu a recomendação de um orientador do ponto de táxi no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ao menos quatro passageiros chamaram um carro por aplicativo na área reservada exclusivamente para os táxis. Depois, descobriram que o serviço não funcionava naquela área e tiveram que cancelar a corrida.

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Em março, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMT) alterou a área de funcionamento de táxis e aplicativos no desembarque do Aeroporto de Congonhas. De acordo com a SMT, a intenção foi a de melhorar as áreas de embarque e desembarque de táxis, carros de passeios e aplicativos. Segundo o Departamento de Transportes Públicos (DTP) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o piso inferior passou a ser usado para carros de passeios e aplicativos, e as vagas de táxi foram transferidas para o piso superior, onde os carros particulares e de aplicativos também fazem o desembarque de passageiros.

A mudança, porém, continua a causar confusão e transtornos cinco meses depois. Uma das pessoas que pediram o App no lugar errado foi a jornalista Jéssica Maciel, que tinha acabado de chegar de Paranavaí (PR). Ela disse que há uma seta na área de desembarque do aeroporto indicando o caminho dos Apps, mas que a sinalização é confusa.

"Essa sinalização não deixa claro se os aplicativos estão ou não na área descoberta. Talvez fosse melhor colocar sinalização fora [da área de desembarque]. Eu segui a faixa que tem no chão, e acabei aqui, que é o lugar errado. Eles não indicam onde a gente tem que de fato estar", afirmou.

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Um homem responsável por atrair os passageiros aos táxis, que estava bem na saída do desembarque, confirmou à reportagem da Gazeta que é comum os passageiros chamarem carros particulares na área reservada exclusivamente aos taxistas.

Caroline, que não informou o sobrenome e que havia acabado de chegar de Porto Alegre com a família, reclamou também da falta de informação. "Acabamos de saber [que os Apps não atendem no piso superior]. Ficamos aqui esperando um tempão e agora temos que descer", contou.

Enquanto rolava a desinformação, os motoristas de táxi desempenhavam um papel surpreendente: o de indicar o caminho do embarque de Apps aos passageiros desavisados. "Quem faz sempre a ponte-aérea já está acostumado onde tem táxi e onde tem aplicativo. Mas há muitos que pedem Uber aqui em cima, o que causa confusão. A gente mesmo indica que o Uber é lá embaixo", disse um taxista.

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Apps

Já na área dos aplicativos, por sua vez, um funcionário de uma companhia de táxi fazia o papel de indicar que os taxistas atendiam no piso superior. "As mudanças da prefeitura pioraram o acesso de carros de aplicativos e táxis por aqui. Pode perceber que agora o acesso ao aeroporto tem mais trânsito, está pior".

Um motorista de aplicativo disse que evita trabalhar em Congonhas, apesar da fama de corridas no aeroporto serem mais vantajosas. "Eu não gosto de pegar passageiros em Congonhas, e outros motoristas que conheço também não. Deixo o passageiro, mas não busco. Porque ele pode pedir em uma área que não posso ir, e ele me dá nota baixa. E, se eu for, tomo multa".

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Em nota, a SMT informou que segue monitorando a operação no Aeroporto de Congonhas para melhorar as áreas de embarque e desembarque de táxis, carros de passeio e aplicativos no local.

"A SMT ampliou o efetivo de agentes da CET e do DTP na região de Congonhas. No início das alterações, painéis de mensagens variáveis (PMVs) foram colocados na Praça Comandante Lineu Gomes, com informações para motoristas que saem do Túnel Paulo Autran, e para quem chega pela Av. Washington Luís, além de outras sinalizações", informou.

A nota ainda diz que, atualmente, "há faixas de vinil informativas na Av. 23 de Maio, no Viaduto João Julião da Costa Aguiar e na Av. Washington Luís, além de banners na área de check-in, que reforçam a comunicação e a orientação com os motoristas e demais usuários. A CET mantém agentes no local para monitorar e auxiliar na organização do trânsito de Congonhas".

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