A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 23 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Tremor de 5,8 graus é registrado na costa do Nordeste

O epicentro do terremoto foi a 163 quilômetros dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo e a 738 km de Fernando de Noronha, em Pernambuco Por Estadão Conteúdo

05/08/2019 às 16:48

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Um tremor de 5,8 graus de magnitude na escala Richter foi registrado no Oceano Atlântico à 0h40 desta segunda-feira (5), segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN).

Continua depois da publicidade

O epicentro do terremoto foi a 163 quilômetros dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo; a 738 km de Fernando de Noronha, em Pernambuco; a 1.100 km de São Miguel do Gostoso e a 1.111 km, no Rio Grande do Norte; e a 1.295 km de Fortaleza, no Ceará.

Dado à proximidade com a costa do Nordeste brasileiro, o assunto se tornou o mais comentado dos Trending Topics do Twitter. Entre outras coisas, os internautas se assustaram com boato de que o terremoto pudesse ocasionar um tsunami nessas regiões.

Porém, de acordo com o LabSis, as chamadas falhas transcorrentes - movimentos direcionais provocados por eixos de maior tensão e maior tração na horizontal -, quando acontecem no meio do oceano, mesmo em grandes magnitudes, não provocam tsunamis.

Continua depois da publicidade

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o professor do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Bianchi, ressaltou que sismos como este acontecem mais de uma vez por ano, no mesmo local e com a mesma magnitude.

Segundo o professor da USP, o tremor aconteceu a dorsal meso-oceânica, onde ocorre um processo contínuo de criação de litosfera oceânica (as placas tectônicas) - esses locais possuem falhas que acomodam a movimentação.

"Como o lugar habitado mais próximo em geral está muito distante - mais de 500 quilômetros -, eles acabam não sendo sentidos, apenas são registrados por equipamentos", explicou Bianchi. "Da forma como ocorreu, este sismo não é uma ameaça a ser considerada para gerar um tsunami no Atlântico."

Continua depois da publicidade

De acordo com o especialista, apesar da magnitude ser superior ao que geralmente acontece em território brasileiro, ainda é muito baixa para ocasionar um tsunami. "No Chile, por exemplo, sismos com essa magnitude acontecem quase que semanalmente."

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados