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Cotidiano
Gerontólogo explica que diferentes estímulos diários são importantes para viver melhor o envelhecimento
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A Organização Mundial de Saúde aconselha, pelo menos, 150 minutos de exercícios físicos semanais | Divulgação
O Brasil possui 31,23 milhões de pessoas idosas, e a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que, em 2060, três em cada dez brasileiros terão 60 anos ou mais.
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Na jornada da longevidade, ações diárias fazem a diferença para quem busca não só viver mais, mas também viver melhor. É importante alimentar-se com moderação e de forma saudável, manter o índice de massa corpórea adequada à faixa etária, praticar exercícios físicos, trabalhar a mente e conservar uma rede de interação social, recomendam os especialistas.
O gerontólogo da Cora Residencial Senior, Lucas de Pontes, indica algumas estratégias para manter a pessoa idosa ativa no dia a dia.
Atividade física
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A Organização Mundial de Saúde aconselha, pelo menos, 150 minutos de exercícios físicos semanais. Alongamento, caminhada, dança, agachamento e pilates são atividades de baixo impacto frequentemente recomendadas pelos especialistas ao público acima de 60 anos.
"Toda a atividade física regular traz redução dos sintomas de problemas emocionais, melhora a saúde cognitiva e o sono, além de ajudar a prevenir a hipertensão, problemas cardíacos e outras doenças", explica o gerontólogo da Cora Residencial Senior, Lucas de Pontes.
Momentos de diálogo
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Conversar auxilia na saúde mental do idoso e no combate da sensação de solidão, que pode aparecer nessa fase da vida. Entre os próprios familiares ou amigos é possível se conectar e socializar. Outra estratégia é fazer parte de iniciativas que promovam rodas de conversa entre pessoas da mesma faixa etária ou de diferentes gerações, visando à troca de experiências e de conhecimento.
"É importante ter momentos que favorecem o diálogo, o compartilhamento de vivências, diferentes pensamentos e reflexões sobre temas diversos. Essa integração é muito benéfica", explica Lucas.
Arteterapia
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Técnicas artísticas são aliadas do envelhecimento devido às finalidades terapêuticas. "São atividades que estimulam o cérebro, a criatividade, a memória e podem ajudar no controle dos sintomas do Alzheimer e de outras doenças neurodegenerativas. Além disso, trabalham aspectos como o autoconhecimento, a liberdade de se expressar e a capacidade de desenvolver novas habilidades ou resgatar práticas antigas", esclarece o gerontólogo.
Jogos
Muito mais que um passatempo, os jogos também são alternativas para estimular o aspecto cognitivo durante o envelhecimento. Palavras cruzadas, damas, cartas, jogo da memória e outros de tabuleiro são exemplos tradicionais acessíveis e que ainda agregam a socialização como benefício.
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Além dessa categoria, o videogame é um bom recurso para trabalhar o cérebro e a parte motora. Muitos games já incluem sensores de movimento, que permitem praticar dança, boliche, tênis, ping-pong e outras atividades de forma interativa.
Contato com pets
Diversos estudos já comprovaram que a companhia de um animal de estimação traz bem-estar mental, prevenindo doenças como ansiedade, estresse e depressão, e ajuda a combater a solidão. Além disso, esse contato ainda pode reduzir as chances do desenvolvimento de doenças cardíacas, segundo um artigo publicado na revista Mayo Clinic Proceedings: Innovations, Quality & Outcomes.
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"Ter um cachorro, por exemplo, que necessita levar para passear e brincar, auxilia no combate do sedentarismo, pois exige uma rotina mais ativa", analisa o gerontólogo.
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