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Cotidiano

Volta da banda Charlie Brown Jr. causa polêmica

A viúva de Chorão, Graziela Gonçalves, também criticou a volta da banda criada na cidade de Santos em 1992. Da Reportagem

22/01/2019 às 13:14  atualizado em 23/01/2019 às 14:58

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Por Bruno Hoffmann

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A notícia de que a banda Charlie Brown Jr. vai retornar para realizar uma apresentação no aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro, e, depois, sair em turnê pelo País, está causando polêmica. A ideia de ressuscitar o grupo, que acabou com a morte de seu líder, Chorão, em março de 2013, provocou a alegria de alguns fãs saudosos, mas críticas de muitos outros e até de um ex-integrante.

O mentor da volta foi Alexandre Abrão, filho de Chorão. “Não é uma homenagem, não é um tributo, é o Charlie Brown Jr. de volta pro futuro!”, disse, em uma rede social. A proposta é a de não ter um vocalista fixo. Para os shows em São Paulo devem comandar os microfones os cantores Dinho Ouro Preto, Digão, Di Ferrero e Supla. O único remanescente da formação original do CBJr será o guitarrista Marcão.

Um outro integrante da formação original, o também guitarrista Thiago Castanho, desmentiu neste fim de semana os rumores de que não participaria do show na Capital por estar doente, e criticou o retorno. “O Charlie Brown Jr. não vai voltar. Charlie Brown Jr. sem Chorão não existe. Não estou doente, estou com muita saúde, e não faço parte desse tributo”.

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Em nota, a assessoria da banda afirmou: “O vídeo postado por Thiago surpreendeu a todos os envolvidos, porém, as portas seguem abertas para ele como importante figura na história da banda, mas o Charlie Brown Jr., como Chorão sempre fez questão de frisar em diversas entrevistas, era uma banda formada por um grupo de grande e talentosos indivíduos acima de tudo. E é respeitando essa máxima de Chorão que a banda cairá na estrada”.

A viúva de Chorão, Graziela Gonçalves, também criticou a volta da banda criada na cidade de Santos em 1992. “Sou a favor de que a obra do Alexandre [Chorão] e do CBJr seja levada ao maior número de pessoas possível, todos nós merecemos isso. Porém acredito que já formas de fazer isso sem ofender a memória e o legado que o Alê deixou para todos”.

O crítico musical Mauro Ferreira analisou a polêmica. “Um show de Charlie Brown Jr. sem Chorão é contrariar o discurso oficial (adotado inclusive pelos promotores da turnê) de que o vocalista era insubstituível. É fazer soar uma nota desafinada porque, no caso, o clichê é verdadeiro: Chorão é mesmo insubstituível, o que somente alimenta a aura de estranheza em torno dessa volta de Charlie Brown Jr.”

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A apresentação está marcada para as 18h30 de 25 de janeiro, no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo.

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