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Cotidiano

Unicamp comprova que laranja pode evitar doença que mata 17 milhões de pessoas/ano

27/11/2018 às 18:32

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As drogas caras e com efeitos colaterais vendidas nas farmácias para o controle da hipertensão e demais doenças cardíacas terão de enfrentar um novo, natural e forte concorrente nos próximos anos. Um estudo conduzido pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) comprovou que as cascas e o bagaço da laranja têm ação antioxidante na camada interior dos vasos sanguíneos e, consequentemente, promovem a proteção cardiovascular. O segredo está em uma enzina isolada nesses subprodutos da fruta.

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Dos laboratórios da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, um concentrado produzido a partir desta enzima emerge como esperança de cura para 17 milhões de pessoas que morrem por doenças cardíacas a cada ano no planeta, maior índice de letalidade entre todas as doenças que afligem o ser humano.

E o Brasil é o maior produtor mundial de laranja, com 17 milhões de toneladas colhidas a cada ano. E, na indústria do suco, quase 50% das laranjas resultam em resíduos (casca, bagaço, sementes), em parte reaproveitados como subprodutos, para enriquecer de fibras a ração animal, por exemplo, mas em sua maioria descartados no meio ambiente.

A valorização destes resíduos agroindustriais, através da transformação dos fenólicos neles presentes para aumentar seu potencial bioativo no combate a radicais livres, é o objetivo de uma linha de pesquisa do Laboratório de Bioprocessos do Departamento de Alimentação e Nutrição da Unicamp.

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Dentro desta linha, Amanda Roggia Ruviaro acaba de defender tese de doutorado em que submeteu os resíduos da laranja a diferentes processos enzimáticos para aumentar a extração e alterar o perfil dos fenólicos, promovendo maior atividade antioxidante e de proteção cardiovascular. Os extratos obtidos mostraram-se capazes de induzir o relaxamento arterial mesmo na presença de disfunção endotelial (na camada interior do vaso sanguíneo) ou em situações de estresse oxidativo vascular.

A pesquisa foi orientada pela professora Gabriela Alves Macedo, em parceria com o professor Edson Antunes, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

‘Café ecológico’.
Deu na Reuters: A Nestlé quer usar alumínio sustentável em todas as suas cápsulas de café até 2020, seguindo um acordo com a mineradora anglo-australiana Rio Tinto, que fornecerá alumínio produzido com energia renovável e respeito à biodiversidade para a Nespresso, líder global no mercado de cápsulas de café.

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Uma vai, outra vem.
Os últimos cachos de uva Niágara de 2018 estão sendo colhidos agora nas regiões de Jales (SP) e Pirapora (MG). A partir de agora e até o final do ano, a uva que adoça paladares virá da Região de Campinas, especialmente de cidades como Porto Feliz, Jundiaí, Louveira e Valinhos, além da Região de Sorocaba, especialmente de São Roque.

Já é Natal...
No mosaico dos sabores que vêm da terra, o Sudoeste Paulista nesta semana começou a colheita da maçã da variedade eva nos municípios de São Miguel Arcanjo e Paranapanema, responsável por 60% das 1.200 toneladas de maçã.

...no coração do Brasil.
Nesta época, os pomares com milhares de pés carregados de maçã transformam o cenário nas estradas rurais da Região Sudoeste Paulista. O vermelho intenso das frutas contrastando com o verde das folhas cria uma atmosfera especial, ainda mais para as crianças, com autênticas árvores de Natal com aroma e sabor a despertar todos os sentidos...

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