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Maior exportador mundial de açúcar, segundo maior produtor mundial de soja, um dos três maiores exportadores mundiais de algodão, o Brasil alimenta o mundo, mas não vem fazendo corretamente a lição de casa. Prova disso é que estamos sendo obrigados a importar feijão, marca maior da brasilidade à mesa. Desde o final de setembro aumentaram as importações de feijão preto da Argentina. O abastecimento interno e a tradicional feijoada dependerão da boa vontade dos hermanos nos próximos meses, provavelmente até janeiro.
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Já em relação ao feijão carioca, cerealistas da Região Sul e de São Paulo têm se abastecido com a safra paulista. Atacadistas do Nordeste têm buscado seu abastecimento em torno de Brasília e noroeste de Minas Gerais, onde ainda há feijão disponível de lavouras irrigadas.
Com a volta das chuvas, no campo os tratores já começam a preparar a terra para o plantio da safra de verão, que chega ao mercado no final de dezembro, início de janeiro, aliviando eventuais pressões no preço.
Inflação na feira....
O Índice de preços Ceagesp fechou setembro com alta de 0,85% em relação a agosto. Temperaturas amenas e pouca chuva no Sul e Sudeste mantiveram oferta e preços sem oscilações. A demanda permanece retraída devido à crise econômica. A Ceagesp é a maior central atacadista de alimentos in natura da América Latina.
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...alta nas frutas...
Em setembro, o setor de frutas apresentou alta de 2,51%. Principais elevações: limão taiti (66%), atemoia (42,9%), banana nanica (20,7%) e figo (15,9%). Principais quedas: abacate margarida (-28,6%), caju (-23,3%), manga tommy (-19%), morango (-16,2%) e papaya (-15,9%).
...legumes em queda...
O setor de legumes registrou queda de 5,92%. Principais baixas: abobrinha brasileira (-32,9%), ervilha torta (-30,1%), vagem (-26,6%), pepino japonês (-23,6%) e pimentão vermelho (-21,1%). Principais altas: jiló (18,2%), pepino comum (13,8%) e mandioquinha (11,2%).
...verduras também.
O setor de verduras recuou 7,24%. Principais quedas: brócolis (-22,2%), nabo (-19,9%), couve-flor (-18,1%), espinafre (-18%) e couve (-14,6%). Somente o milho verde (9,7%) registrou elevação no setor.
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O Ribeira, a banana...
O Vale do Ribeira pode atrasar a produção de banana nanica em 2019, segundo o Cepea/USP. Com pouca chuva no inverno, adubações que seriam feitas em agosto devem ser concluídas só em outubro.
...e o dólar alto.
O ritmo de colheita da nanica costuma se intensificar em novembro e dezembro. Porém, o corte poderá ser adiado para janeiro/fevereiro por conta dos altos custos dos fertilizantes, importados, que vêm interferindo no calendário de adubações.
Italianos de lá e de cá...
O ministro da Agricultura da Itália, Gian Marco Centinaio, e representantes de vinícolas italianas participaram do Wine South America, em Bento Gonçalves, no final de setembro. E “levaram na bagagem” vinhos gaúchos para comercialização no mercado italiano.
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...em parceria pelo bom vinho
A parceria entre os italianos e os ‘oriundi’ da Serra Gaúcha inclui um convênio entre a Universidade Católica de Pelotas e a Università Cattolica Del Sacro Cuore de Milão para desenvolvimento da indústria da uva e vinho.
O Brasil que está logo ali...
O algodão brasileiro orgânico e naturalmente colorido foi destaque no Fórum da Organização Mundial do Comércio, semana passada, na Suíça. A fibra desenvolvida pela estatal Embrapa ganhou visibilidade no quesito comércio sustentável e sistema comercial inclusivo. para desenvolvimento da indústria da uva e vinho.
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