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Cotidiano

Mais 122 venezuelanos são levados para São Paulo e Rio Grande do Sul

No total, o projeto de interiorização já transferiu 2.328 venezuelanos migrados para vários estados Por Agência Brasil

27/09/2018 às 15:55

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou hoje (27) 122 pessoas foram transferidas de Roraima e levadas em voos para o Rio Grande do Sul (40 venezuelanos para a cidade de Cachoeirinha e 52 para o município de Chapada) e para São Paulo (30 venezuelanos).

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No total, o projeto de interiorização já transferiu 2.328 venezuelanos migrados para vários estados.

A interiorização busca ajudar os solicitantes de refúgio e de residência a encontrar melhores condições de vida em outros estados.

Segundo o Acnur, os imigrantes que participam do projeto devem aceitar, voluntariamente, a remoção.

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Eles são vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil, inclusive com Cadastro de Pessoas Físicas - CPF - e carteira de trabalho.

A iniciativa conta com apoio do Acnur, da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pndu).

Para aderir à interiorização, o Acnur identifica os venezuelanos interessados em participar e cruza informações com as vagas disponíveis e o perfil dos abrigos participantes.

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O órgão garante que os indivíduos estejam devidamente documentados e providencia melhoras de infraestrutura nos locais de acolhida.

Apoio

A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte.

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O Unfpa promove diálogos com mulheres e pessoas LGBTI para que se sintam mais fortalecidas neste processo, além de trabalhar diretamente com a rede de proteção de direitos nas cidades destino com o objetivo de fortalecer a capacidade institucional.

O Pnud trabalha na conscientização do setor privado para a absorção da mão de obra refugiada.

Reuniões prévias do governo e da Organização das Nações Unidas com autoridades locais e coordenação dos abrigos definem detalhes sobre atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da língua portuguesa e cursos profissionalizantes.

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