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Cotidiano
Crime ocorreu em Itapecerica da Serra, nesta terça-feira (4); corpo foi encontrado próximo ao local do crime, na manhã desta quarta-feira (5)
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A polícia encontrou o corpo do tenente Rodrigo Boide, de 52 anos, na manhã desta quarta-feira (5), próximo ao local do crime.a | Arquivo Pessoal
Quatro homens foram presos por participação na invasão da casa e no sequestro e assassinato do policial militar aposentado Ricardo Boide. O crime ocorreu em Itapecerica da Serra, na Grande SP, nesta terça-feira (4).
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O tenente Boide, de 52 anos, chegou em casa quando notou sua residência invadida à noite e sua família feita de refém. O PM foi então sequestrado pelos criminosos. A polícia encontrou seu corpo próximo ao local do crime, em uma área de mata, na manhã desta quarta-feira (5).
Uma moto e dois carros usados no crime foram encontrados a 10 km do local onde o PM aposentado foi assassinado.
Informações do boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Itapecerica da Serra indicam que o homem chegou em casa quando sua mulher, sua filha, e o neto de 7 anos já estavam rendidos pelos bandidos. O PM aposentado foi levado pelos criminosos depois do crime.
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Segundo a polícia, foram seis envolvidos no total. Dois ainda estão foragidos.
Durante o roubo, os assaltantes estavam encapuzados e armados. Eles levaram as duas mulheres e a criança para um quarto, já o homem foi mantido na sala enquanto eles vasculhavam a casa e o agrediram com socos, coronhadas, chutes e choques, de acordo com o registro.
Em meio às buscas, os criminosos encontraram uma farda, arma e munições de Boide. O tenente reformado da PM trabalha atualmente como diretor de obras da Prefeitura de Itapecerica da Serra.
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A quadrilha já estava sendo investigada e, segundo a Polícia Civil, eles roubaram mais seis propriedades rurais na região, desde janeiro, além da casa em que estava o PM aposentado.
O delegado que investiga o caso afirmou que a aliança do policial foi encontrada com o líder da quadrilha.
“Esse é um dos primeiros fatores que levou à conclusão do envolvimento deles na situação. A aliança foi mais uma espécie de confirmação do que o início da coisa”, afirmou Hélio Bressan.
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