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Cotidiano

38% dos adolescentes da cidade de SP já sofreram bullying, segundo pesquisa do IBGE

O estudo mostrou também que a proporção de adolescentes que já sofreu bullying na cidade de São Paulo foi similar nas escolas particulares (40%) e nas públicas (37,8%)

18/07/2022 às 12:25  atualizado em 18/07/2022 às 12:46

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Escola em São Paulo

Escola em São Paulo | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cerca de 38% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental na cidade de São Paulo já sofreram bullying, de acordo com dados de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na última quarta-feira (13). 

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O levantamento mostra que 38,3% dos estudantes desta faixa etária, entre 13 e 15 anos, já sofreram este tipo de violência psicológica na cidade. O texto conta com informações do "g1".

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelou ainda que esse número diminuiu em 2019, último ano da pesquisa, em relação a 2015, quando o índice chegou a 47,3%.

O percentual da capital paulista está próximo à média nacional (40,3%) aferida pelo estudo, que analisou o cenário nas 27 capitais do país. Dentre esses municípios, Porto Velho foi a que registrou maior índice de adolescentes vítimas de bullying, com 47,9% do total de alunos. 

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O estudo mostrou também que a proporção de adolescentes que já sofreu bullying na cidade de São Paulo foi similar nas escolas particulares (40%) e nas públicas (37,8%). 

No entanto, os dados mostram uma diferença entre meninas e meninos: 32,1% dos alunos da capital sofreram bullying, contra 43,3% das alunas.

Segundo um estudo do Instituto Ayrton Senna em parceria com o governo estadual, estudantes vítimas de bullying se sentem menos entusiasmados no ambiente escolar, podem enfrentar problemas de autoconfiança, e apresentam menos curiosidade para aprender. 

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De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), um em cada três alunos já sofreu bullying em todo o mundo.

O levantamento também avaliou os hábitos alimentares dos estudantes de 13 a 15 anos. Na capital paulita, quase metade (43%) dos alunos relatou ter consumido guloseimas doces em 5 dos 7 dias anteriores à pesquisa. No caso dos refrigerantes, o percentual foi menor: 21% dos adolescentes consumiu esse produto mais de cinco vezes na semana da pesquisa, em São Paulo. 

O consumo de alimentos que não são saudáveis foi acompanhado de um alto percentual de adolescentes que não são fazem exercício com a regularidade.

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Em todo o Brasil, 60% dos alunos do 9º ano foram classificados como insuficientemente ativos. Meninas são mais insuficientemente ativas do que de meninos, de acordo com os dados.

Na cidade de São Paulo, esse percentual foi ainda maior: 65,5% dos estudantes foram insuficientemente ativos no período observado. A proporção de meninos que não se exercitam o suficiente foi de 53,9% do total, enquanto entre as meninas este percentual foi de 74,8% do total.

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