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Cotidiano

2024 deve ser o ano mais quente da história; veja retrospectiva

Verão de 2024 foi o mais quente já registrado no hemisfério norte, com temperaturas que não eram vistas há pelo menos 120 mil anos

Monise Souza

31/12/2024 às 16:00  atualizado em 31/12/2024 às 17:08

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Calor de 2024 deve superar o de 2023

Calor de 2024 deve superar o de 2023 | Foto de Fabio Partenheimer/Pexels

Falta pouco para o ano de 2024 terminar, mas, de acordo com informações do Climatempo, é quase certo que será o ano mais quente já vivido pelo planeta Terra desde os anos pré-industriais (1850 a 1900).

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Segundo as análises climáticas do Copernicus, que é o Programa de Observação da Terra da União Europeia, o calor de 2024 deve superar o de 2023, quando a possibilidade de um recorde histórico de aquecimento do planeta. O anúncio foi feito antes da avaliação de dezembro.

Temperatura mais alta do ano

O dia 22 de julho deste foi o mais quente já registrado na história do planeta Terra, de acordo com a Nasa.

O verão de 2024 foi o mais quente já registrado no hemisfério norte, com temperaturas que não eram vistas há pelo menos 120 mil anos.

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Retrospectiva

Veja retrospectiva das principais mudanças climáticas do ano de 2024:

Fogo atinge área de mata na zona sul de São Paulo. 
Foto: Reprodução/Tv Globo
Fogo atinge área de mata na zona sul de São Paulo. Foto: Reprodução/Tv Globo
Oitava onda de calor que se instalou sobre o Brasil persistiu até o dia 8 de outubro.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Oitava onda de calor que se instalou sobre o Brasil persistiu até o dia 8 de outubro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Forte chuva e queda de árvore na rua Francisco Alves Quinta, no Jardim Taboão, na zona sul de São Paulo.
Foto: Arquivo pessoal
Forte chuva e queda de árvore na rua Francisco Alves Quinta, no Jardim Taboão, na zona sul de São Paulo. Foto: Arquivo pessoal
Calor acelerou a maturação do tomate em todo o País.
Foto: Pexels/Fredon Silva
Calor acelerou a maturação do tomate em todo o País. Foto: Pexels/Fredon Silva
Enel informou que normalizou o fornecimento de energia para 85% dos clientes afetados em fevereiro.
Foto: Divulgação
Enel informou que normalizou o fornecimento de energia para 85% dos clientes afetados em fevereiro. Foto: Divulgação
Maio começou com dias quentes em São Paulo.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Maio começou com dias quentes em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Janeiro

No início do ano, as chuvas abaixo da média em várias regiões neste início de ano, aliada às altas temperaturas, acelerou a maturação dos tomates. O fenômeno provocou uma antecipação da colheita nas principais regiões produtoras que abastecem as centrais atacadistas do Estado de São Paulo.

Apesar de iniciar quente, a previsão para o fim de janeiro foi de chuva na maior parte do país. Além do Sudeste, as regiões Norte e Nordeste sofreram com tempo mais fechado e volumes maiores de chuva. As chuvas nas cidades do litoral paulista registraram todo o acumulado esperado para o mês de janeiro.

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Fevereiro

Algumas cidades da Grande São Paulo, como Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica tiveram semana com calor e previsão de chuva.

Apesar de um ano bem quente, a Capital passou por momento de alerta de chuva. A cidade entrou em estado de atenção para alagamentos. Chuvas derrubam energia no Estado e 15% das casas afetadas ficaram sem luz.

Março

A capital paulista iniciou o mês com chuvas fortes e altas temperaturas. O mês foi marcado por chuvas de verão mas com temperaturas acima dos 32ºC.

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O meio de março recebeu uma forte onda de calor em todo o Estado, incluindo nas regiões do interior e litoral paulista, mas com pancadas de chuva durante alguns dias.

Abril

Devido ao calor extremo, a Prefeitura de São Paulo decidiu abrir 10 tendas com água, sucos, chás e frutas nas cinco regiões da Capital com o objetivo de prestar auxílio à população durante a onda de calor. 

Além disso, em abril, outra onda de calor atingiu cerca de metade do estado de São Paulo e todo o Mato Grosso do Sul. Cidades como Araçatuba, no interior paulista, tiveram temperaturas de até 36 ºC, o que é considerado bastante elevado para o outono.

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Maio

Os primeiros dias de maio foram de temperaturas altas na capital paulista, sem previsão de chuva. Com isso, a umidade do ar permaneceu baixa em diversas regiões. 

Ainda no início do mês, o Inmet emitiu um alerta de "perigo potencial" devido a uma onda de calor que afetou São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

No estado de São Paulo, as cidades de São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Bauru e Assis que experimentaram temperaturas até 5ºC acima da média durante um período de dois a três dias.

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Devido ao calor, um incêndio atingiu uma área de mata na Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista. A área afetada fica próxima ao Parque Sete Campos, na Estrada do Alvarenga e da Represa Billings.

Junho

Depois de um outono com dias quentes e secos, o inverno começou com temperaturas acima da média e pouca chuva. Agosto e setembro tiveram temperaturas muito acima da média, com ondas de calor registradas durante esses meses.

Julho

Com as temperaturas se mantendo altas mesmo com a chegada do inverno o início de julho foi marcado por previsões sérias.

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Segundo análises, a Terra pode passar por problemas cada vez mais sérios nos próximos 50 anos, tendo regiões que podem se tornar inabitáveis. Como alerta, a Nasa mostrou quais são as cinco regiões mais perigosas e propensas a passarem por calor letal, o Brasil estava entre elas.

O fim de julho foi marcado por um onda de calor que elevou temperatura de São Paulo. A temperatura em território paulista chegou a 30ºC na segunda-feira (22/7). 

Ainda assim, no fim de julho para o início de agosto, parte do estado de São Paulo ficou até 6°C mais quente, além de ter ondas de calor de mais de 150 dias, segundo análise dos dados climáticos entre 1961 e 1990 comparada às projeções para o período de 2020 a 2050.

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Com isso, julho foi o mês mais quente já registrado. 

Agosto

Em agosto, a Capital registrou a menor temperatura desde 2022. De acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências, a região de Parelheiros, na zona sul da Capital, registrou a menor temperatura absoluta com 4,3°C, batendo um novo recorde.

Durante as primeiras semanas do mês, as temperaturas se aproximaram dos 30°C durante todos os dias e afastou o frio da cidade. Com a movimentação da massa de ar frio do Brasil, as temperaturas subiram consideravelmente.

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Setembro

Nos últimos anos, as ondas de calor têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas. No fim de agosto, São Paulo recebeu uma das ondas de calor mais fortes desde o início do ano.

A cidade de São Paulo teve um calor de 36ºC durante o inverno. Esta  temperatura é  7,5°C acima da média normal para a época.

O calorão em São Paulo deu uma trégua no meio do mês e a temperatura não subiu muito por alguns dias na Capital. O tempo se manteve instável e com umidade elevada no Estado. 

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Outubro

O mês de outubro foi marcado pelas instabilidades. A Capital igualou o recorde de temperatura estabelecido no dia 26 de setembro, com a oitava onda de calor que se instalou sobre o Brasil, e se manteve por alguns dias.

Neste mês, São Paulo também entrou em estado de atenção para alagamentos e queda de energia. Na ocasião, as áreas de instabilidade provenientes da região de Sorocaba, no interior paulista, estão se deslocando rapidamente rumo à capital paulista e municípios da região metropolitana.

Novembro

Uma massa de ar quente e seco manteve as temperaturas elevadas e o calor voltou forte para o Estado em novembro. A máxima chegou aos 34°C com índices reduzidos de umidade do ar na casa dos 30%. 

Os moradores das praias do litoral de São Paulo também precisaram ficar atentos à previsão do tempo na última semana de novembro. A semana começou com altas temperaturas na região e os dias devem ser quentes e ensolarados em toda a Baixada Santista e no litoral norte.

Dezembro

A última semana da primavera foi marcada por temperatura máxima abaixo dos 30°C na cidade de São Paulo em quase todos os dias, mas o calor permaneceu durante o dia, sem previsão de chuvas significativas. Apesar disso, uma depressão subtropical trouxe muito vento para São Paulo.

Já o verão, começou com muita chuva na Capital. A Região Metropolitana de São Paulo  enfrentou alagamentos, deslizamentos e quedas de árvores em várias cidades devido à forte chuva na semana do Natal.

Em Caieiras, na Grande São Paulo, as ruas ficaram completamente interditadas pela água da chuva. 

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