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Cotidiano
Em entrevista à Rádio Trianon e à Gazeta, pré-candidato do PSD criticou ações do prefeito Bruno Covas no centro de São Paulo
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Andrea Matarazzo é pré-candidato do PSD à Prefeitura de SP | /Reprodução/TV Gazeta
Nesta terça-feira (7), o programa Metrópole em Foco, da "Rádio Trianon", comandado pelo jornalista Pedro Nastri, e a Gazeta de S. Paulo entrevistaram Andrea Matarazzo (PSD), pré-candidato à prefeitura de São Paulo. A rádio e o jornal promovem uma série de encontros virtuais com os pré-candidatos, iniciados na última terça-feira (30) com Filipe Sabará (Novo), seguido por Orlando Silva (PCdoB) e Jilmar Tatto (PT).
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O pré-candidato foi questionado sobre as ações do prefeito Bruno Covas (PSDB) no centro de São Paulo, principalmente o programa Triângulo SP, que pretende promover melhorias estruturais e levar apresentações culturais à região aos fins de semana. Matarrazo disse que o programa é “rigorosamente nada”.
“O dia que pararem de batizar projeto, a cidade vai começar a mudar. Hoje é mais importante dar nome. Triângulo SP, o que é isso? É nada, é rigorosamente nada. Revitalizar o centro não é fazer evento, ficar fazendo festa o tempo inteiro, depredando o centro”, afirmou.
Segundo ele, a região precisa de medidas mais simples, como boa iluminação e limpeza constante, e lembrou de quando foi subprefeito da Sé, na gestão de Gilberto Kassab (PSDB), ao falar da segurança do entorno.
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“O centro parece mais inseguro do que ele é. Tem muitos furtos, mas não tem assassinatos, então precisa de um tipo diferente de policiamento. Por exemplo, precisa de Operação Delegada, criada na gestão Kassab, que era a contratação de PMs de folga. Para o centro era algo determinante”.
O pré-candidato também afirmou que não pretende demolir o Elevado João Goulart, o Minhocão, por acreditar ser importante focar em outros problemas da cidade. “O dia que não tiver prioridades emergenciais, como as enchentes da zona leste, aí sim tem que tirar o Minhocão”.
Andrea Matarazzo também foi questionado se é o único pré-candidato na Capital alinhado às ideias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele disse que deve ter uma relação respeitosa com o presidente e o governador, “sejam eles quem for”, mas afirmou ter “um candidatura independente”.
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Matarazzo ficou 28 anos no PSDB, até deixar o partido em 2016, durante a discussão interna da pré-candidatura da legenda para a prefeitura daquele ano. O partido acabou lançando João Doria, que se tornou prefeito e hoje é governador do Estado.
Matarazzo negou que teve desentendimentos com Doria, como foi publicado à época, e disse que houve problema com a condução do então governador Geraldo Alckmin (PSDB) naquele momento.
“Eu não tive desentendimento com João Doria. João Doria estava na dele, legitimamente pleiteando à legenda para ser candidato a prefeito. O meu desentendimento foi com os métodos do governador na época para me tirar da disputa. Foi só isso. Ele estava atuando exatamente da forma que nos criticávamos no PT, na mão grande e pressionando filiados”, afirmou.
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O Metrópole em Foco vai ao ar de segunda a sexta-feira pela “Rádio Trianon”, das 9h30 às 11h, e em breve anunciará o próximo pré-candidato para a rodada de entrevistas.
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