A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 03 Janeiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Nilson Regalado

Nilson Regalado

Nilson Regalado

Fazendas marinhas podem gerar até 8 mil empregos no Litoral

As notícias do campo por Nilson Regalado

08/05/2020 às 18:06

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Fazenda marinha de algas

Fazenda marinha de algas | EcoPic

A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento identificou 2.230 hectares aptos para implantação de fazendas marinhas no Litoral Norte. A área é equivalente à de 2.230 campos de futebol e está distribuída em 44 locais diferentes. A ideia é fomentar a produção de algas da espécie Kappaphycus alvarezii. Estudos liderados pelo Instituto de Pesca com participação da USP, Unicamp e Unesp concluíram que as fazendas podem gerar oito mil empregos e injetar R$ 64,3 milhões/ano na economia das quatro cidades do Litoral Norte.

Continua depois da publicidade

Introduzida no Estado em 1995, a Kappaphycus alvarezii pode ser transformada em biofertilizante e bioplástico, além de servir como matéria-prima às indústrias de cosméticos e medicamentos. O vegetal também demonstrou potencial para extração de bioetanol. Na alimentação, a alga vira farinha e ingrediente das carnes mecanicamente separadas de peixes.

A expansão da algicultura vem sendo monitorada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que considerada a produção de algas uma importante atividade econômica, capaz de atender à crescente demanda por proteína barata e sustentável, sem a necessidade de abertura de novas fronteiras agrícolas.

Em termos ambientais, as áreas com potencial para o cultivo identificadas pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento podem absorver 15.739 toneladas/ano de gás carbônico da atmosfera, aliando atividade econômica e respeito a parâmetros oceanográficos. Os responsáveis pelos estudos acreditam que a produção deve ganhar impulso nos próximos meses com a publicação do Plano Gestor da Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte.

Continua depois da publicidade

A flora brasileira...
Em tempos de pandemia, acaba de ser publicado o maior inventário da história sobre os vírus que infectam a flora brasileira. O estudo aborda 219 patógenos e cita os impactos em árvores nativas, plantas ornamentais e até em ervas daninhas.

...as laranjeiras e o feijão.
Um caso marcante foi a tristeza da laranjeira, que na década de 1940 destruiu dez milhões de árvores. Com pesquisa científica, o problema foi resolvido e SP tornou-se o maior produtor de suco de laranja do mundo. Na década de 1970, outra virose conhecida como mosaico dourado do feijoeiro afetou seriamente a produção nacional, obrigando o Brasil a importar feijão do México.

Sabor e doçura.
Aproveite: começou a colheita anual da tangerina poncam. Com chuva abundante no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais durante o verão, as frutas estão maiores que nos anos anteriores. A abundância deve derrubar os preços...

Continua depois da publicidade

Filosofia do campo:
"Glória aos piratas, às mulatas, às sereias. Glória à farofa, à cachaça, às baleias. Glória a todas as lutas inglórias que através da nossa história não esquecemos jamais. Salve o almirante negro que tem por monumento as pedras pisadas do cais…". Aldir Blanc (1946-2020) e João Bosco, in 'O Mestre-Sala dos Mares'.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados