A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 23 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Bruno Hoffmann

Bruno Hoffmann

Bruno Hoffmann

Ubatuba: Relação tensa entre prefeita e vice vai parar na delegacia

De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann

07/01/2022 às 12:51  atualizado em 07/01/2022 às 14:09

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Prefeita de Ubatuba, Flavia Pascoal, e vice-governador Rodrigo Garcia (de camisa de manga curta)

Prefeita de Ubatuba, Flavia Pascoal, e vice-governador Rodrigo Garcia (de camisa de manga curta) | Divulgação/PMU

No fim de dezembro, o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) esteve em Ubatuba para a inauguração de uma unidade do Poupatempo. Durante o discurso, ao lado da prefeita Flavia Pascoal (PL), o então governador em exercício questionou, em tom de brincadeira, o vice-prefeito Marcinho (PSB): “O Doria me trata muito bem como vice dele. A Flávia te trata bem?”. Uma servidora na plateia balbuciou, ironicamente: “Ahan”, em momento flagrado por este colunista. A prefeita e o vice estão rompidos politicamente pelo menos desde novembro. A tensão entre ambos aumentou no primeiro dia útil deste ano, quando Marcinho chegou para trabalhar e encontrou sua sala com a fechadura trocada, supostamente a mando de Flavia. Ele, então, registrou um boletim de ocorrência contra a prefeita. Depois, entrou com mandado de segurança para solicitar a autorização para voltar a ocupar o espaço, o que conseguiu até o julgamento do mérito. A Prefeitura de Ubatuba justificou que a sala que o vice-prefeito usava é do Fundo Social do Município. “A administração solicitou que ele transferisse o seu gabinete para outra sala reservada para o vice”, informou a gestão municipal, em nota. O que, como se sabe, não aconteceu.

Continua depois da publicidade

Déficit na Polícia Civil

O governador João Doria (PSDB) nomeou na quinta-feira (6) 389 candidatos aprovados em concursos públicos da Polícia Civil. De acordo com a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), porém, o déficit de agentes ainda é alto. “Os novos policiais certamente vão reforçar os quadros da Polícia Civil paulista, mas não se pode esquecer que a porta de saída da Polícia Civil de São Paulo é muito mais atraente do que a porta de entrada, tamanho o descaso do governo. Os policiais civis do estado de São Paulo recebem os piores salários do País”, disse Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da ADPESP, em contato com a coluna.

Animais

Continua depois da publicidade

O Governo de São Paulo sancionou o projeto que obriga o autor de maus-tratos a pagar a despesa do animal resgatado. Além disso, a nova lei impõe a perda da guarda e proíbe a aquisição da tutela de animais ao acusado pelo prazo de 5 anos. “Precisamos diminuir a sobrecarga que todas as ONGs e protetores independentes acabam assumindo, financeiramente falando, e transferir essa responsabilidade para o autor do crime”, explicou o Delegado Bruno Lima (PSL), autor da proposta, que contou com coautoria de Vinícius Camarinha (PSB).

Continua depois da publicidade

Passaporte

De acordo com o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, o “passaporte da vacina” será exigido na Capital em todos os eventos, independentemente do número de participantes, a partir do dia 10. Até agora, o comprovante era exigido somente em eventos com mais de 500 pessoas.

Chapa Tarcísio-Janaina

Continua depois da publicidade

Líderes do centrão próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL) defendem a presença da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) na chapa que será encabeçada pelo ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) ao Governo de São Paulo. Segundo a “Folha”, a avaliação é que, por ser mulher e ter tido votação expressiva em 2018, ela agregaria muito ao ministro eleitoralmente. Outro nome que tem possibilidade de ser vice de Tarcísio é o do deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP). Em entrevista a esta coluna, em junho do ano passado, ele se colocou à disposição para a missão. “Se ele [Tarcísio] quiser me chamar de vice-governador, teria um trabalhador ao lado dele o tempo todo”, afirmou.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados