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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
26/03/2021 às 19:16 atualizado em 26/03/2021 às 19:40
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Fernando Haddad e Márcio França são os preferidos neste momento do eleitor paulista para disputa de segundo turno | Haddad: Vide Aguiar/FuturaPress/Folhapress – Márcio França: Eduardo Knapp/Folhapress
A pesquisa da GovNet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S. Paulo, para as eleições ao Governo de São Paulo de 2022 movimentou diretórios partidários e militâncias nesta sexta-feira (26). Membros do diretório nacional do PT celebraram a liderança de Fernando Haddad (PT) em todos os cenários, mas a maioria preferiu não se pronunciar, seguindo orientação do próprio Haddad. Há possibilidade de ele ser lançado à campanha presidencial. Já os apoiadores de Márcio França (PSB) comemoram às claras – a pesquisa demonstra que ele venceria com facilidade Doria em um eventual segundo turno (por 41% a 25,4%) e empataria tecnicamente com Haddad. Há um entendimento de que a rejeição muito menor a França (2,3%) do que ao petista (11,8%) pelos eleitores seria fundamental para garantir o pessebista como o próximo governador do Estado. “Agradeço a confiança de todos e vamos continuar trabalhando”, celebrou França.
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Ruim para Doria. O resultado da pesquisa não foi positivo para o atual governador João Doria (PSDB). Em três cenários da pesquisa estimulada, em que os nomes de possíveis candidatos são mostrados aos eleitores, Doria chega atrás de Haddad e de França em todas as opções. E, pior para o tucano: ele é superado também por Geraldo Alckmin (PSDB), quando o nome do ex-governador do mesmo partido é incluído. Além disso, Doria detém, disparado, o maior índice de rejeição. Os respondentes da pesquisa que afirmaram que não votariam no tucano de jeito nenhum somam 39,2%.
Socorro a empresas. Após conversa com representantes do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira, a deputada federal Rosana Valle (PSB) pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a reedição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que evitou o fechamento de muitas empresas e milhares de demissões no primeiro ano da pandemia, segundo ela. “O programa teve validade até 31 de dezembro de 2020. E agora, diante da retomada de medidas restritivas e implantação de lockdown em diversos estados, o programa precisa voltar com urgência para evitar impactos ainda mais dramáticos”, defendeu a parlamentar.
Trânsito melhor. O primeiro dia do “feriadão” instituído pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) em São Paulo teve resultado visível no trânsito da cidade. De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), houve queda de 50% na lentidão no horário das 9h. Enquanto na manhã desta sexta-feira a lentidão nas vias da Capital foi de 11 quilômetros, na sexta anterior (19) esse índice havia chegado a 22 quilômetros.
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Transporte. Um grupo de 10 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo – de partidos de esquerda, de centro e de direita, mas sem qualquer representante do PSDB – realizou uma audiência pública nesta semana para tentar reverter o fim da gratuidade no transporte público a idosos de 60 a 64 anos na cidade de São Paulo. A medida tomada em conjunto por Doria e Covas no início do ano continua gerando críticas na Casa. O vereador Eliseu Gabriel (PSB) sugeriu que a Câmara apresente um projeto de lei em conjunto para revogar a determinação da prefeitura. “Eu mesmo fiz um projeto nesse sentido, e certamente outros vereadores fizeram”, disse ele.
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