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De acordo com o prefeito de SP, este é o resultado de uma etapa do combate ao tráfico na região da Cracolândia
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Ricardo Nunes (MDB) | Rovena Rosa/Agência Brasil
Após os saques na região da Santa Ifigênia, provocados pela dispersão dos usuários e traficantes de drogas pelo centro da cidade, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que esta é uma etapa do combate ao tráfico. "Vamos ter de passar por essa fase", disse. Os usuários de drogas arrombaram mais um comércio na região da Cracolândia durante a madrugada desta quinta. Na quarta-feira (6) donos de lojas baixaram as portas em alguns horários diante do receio de invasões. Houve confronto pela manhã. Nunes também prometeu aumentar o efetivo da GCM (Guarda Civil Metropolitana) no local. Nos últimos dias, o fluxo vem se concentrando na rua dos Gusmões perto da Santa Ifigênia, importante polo de comércio de eletroeletrônicos da região central de São Paulo. Depois de uma operação policial, usuários se dispersaram e alguns tentaram saquear estabelecimentos comerciais. Imagens feitas pelos próprios comerciantes mostram o momento em que suspeitos fogem com bebidas e até um TV de um bar na rua Guaianases. Segundo a polícia, quatro pessoas foram presas.
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Carnaval suspenso
A Prefeitura de São Paulo comunicou que o Esquenta Carnaval 2022, que seria realizado nos dias 16 e 17 de julho, está cancelado. Em nota, a administração municipal afirmou que a decisão foi tomada por falta de patrocínio. O pregão eletrônico para a escolha do patrocinador do evento ocorreu no dia 23 de junho, mas não houve interessados. No dia 30 de junho, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que, se não houvesse patrocínio privado para custear o evento, a prefeitura não iria pôr dinheiro público para bancar os desfiles. O coordenador do Fórum de Blocos, José Cury, afirma que eles se sentiram "enganados" pela administração municipal: "O Carnaval de rua foi renegado pela prefeitura".
Brasileiros passam fome
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Mais de 33 milhões de brasileiros passam fome, de acordo com dados divulgados pela Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional). O impacto da perda de renda e do desemprego pode ser sentido de forma mais intensa nas comunidades do país. As doações despencaram, e cada vez mais famílias buscam por uma cesta básica. Apenas quatro em cada dez lares conseguem ter acesso à alimentação. Em dois anos de pandemia, 14 milhões de pessoas entraram para o grupo que sofre com a fome e se somaram aos 19 milhões já existentes. Em Heliópolis, a maior favela de São Paulo, cerca de 3.000 cestas eram distribuídas por mês antes da Covid-19. Hoje, esse número não chega a cem. "A procura está muito grande e temos recebido pouquíssimas doações. Para quem trabalha, os preços subiram e os salários diminuíram, assim compram menos. O desemprego está alto ainda. Quando chega uma cesta, a gente entrega para a família que não tem o que comer. Não tem mais data para entrega coletiva", afirma Antônia Cleide Alves, presidente da Unas (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região).
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