Parque do Ibirapuera pode agregar nome de Rita Lee

Pq. Ibirapuera / Rita Lee

O parque do Ibirapuera, um dos símbolos da capital paulista, pode agregar o nome de Rita Lee, a eterna roqueira paulistana, que frequentava o parque desde criança e sempre declarava publicamente seu afeto pelo local. Inclusive, a pedido dela, o corpo da cantora foi velado no Planetário do parque, que ela visitava semanalmente, como contou na auto-biografia. A rainha do rock morreu no dia 8 de maio de 2023, aos 75 anos. A inclusão do nome de Rita Lee no Ibira foi aprovada na quarta-feira (10), em primeira votação na Câmara Municipal de São Paulo.  A homenagem foi proposta em maio do ano passado, pela vereadora Luna Zarattini (PT), dois dias após a morte da cantora. O projeto ainda precisa passar por mais uma votação no Legislativo paulistano e pela sanção do prefeito Ricardo Nunes, para que entre em vigor e o local passe a ser denominado parque Ibirapuera Rita Lee.

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Câmara derruba vetos do Prefeito

A Câmara de São Paulo derrubou 17 dos 58 vetos do prefeito Ricardo Nunes, da Lei do Zoneamento, na sessão da quarta-feira (10). A lei que está em revisão determina o que pode ser construído em cada rua da capital paulista. Os vereadores mantiveram 41 vetos, um deles polêmico: o que permitiria que vereadores definissem o tombamento de imóveis na cidade, restringindo o poder do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo; e a possibilidade de construir prédios mais altos nos chamados "miolos" dos bairros. Entre os vetos do prefeito que foram derrubados, está o artigo que cria os “edifícios-conceito”, que dão benefícios para prédios que adotem soluções sustentáveis como energia solar, jardins verticais e pré-tratamento de esgoto. Também foi derrubado o veto de Nunes sobre o artigo que exclui da Zona Especial de Preservação Cultural, locais onde estejam em obras de interesse social, como o metrô. As vilinhas de sobrados na capital seguem protegidas. Isso porque a lei prevê que elas só podem sofrer mudanças, se todos os donos de imóveis concordarem. Também não podem ser construídos edifícios com mais de 28 metros de altura em um raio de até 20 metros das vilas.

Milton Leite e Jilmar Tatto convidados a depor

O vereador Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal da capital paulista, e o deputado federal Jilmar Tatto (PT), ex-secretário municipal de Transportes nas gestões petistas de Marta Suplicy e Fernando Haddad, foram incluídos como testemunhas na investigação que apura lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de empresas de ônibus. O pedido para colher o depoimento de Leite (dir. na foto em destaque) e Tatto foi feito pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) na denúncia oferecida contra 10 pessoas ligadas à Transwolff, uma das empresas investigadas por ocultar bens do PCC. Em nota, ambos afirmam que ainda não foram notificados, mas estão à disposição para prestar esclarecimentos.

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