A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 07 Fevereiro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Nilto Tatto

Nilto Tatto

Nilto Tatto

Um desastre maior a cada chuva

O caráter global das emergências climáticas não pode ser uma justificativa para que iniciativas locais para o enfrentamento à maior e mais importante crise do nosso tempo, sejam colocadas em segundo plano

30/01/2025 às 21:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O resultado é que a cada chuva, o desastre aumenta

O resultado é que a cada chuva, o desastre aumenta | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mesmo que os esforços para limitar o aquecimento do Planeta dependam de políticas e acordos internacionais, é nas cidades que a maior parte da humanidade sofre as consequências dos eventos extremos.

Continua depois da publicidade

No Brasil a agropecuária e o desmatamento são as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, mas o modelo como as grandes cidades se configuram no País não apenas promove um aumento significativo das emissões de gases, como dificulta a dispersão de poluentes e impede a penetração das águas das chuvas no solo.

Como isso, os centros urbanos se tornaram ambientes extremamente vulneráveis aos fenômenos climáticos extremos, trazendo consequências dramáticas para a população a cada evento.

Grandes cidades no mundo todo tem olhado com atenção para esta questão, adotando conceitos urbanísticos de “Cidades Parque” ou “Cidades Esponja”, para citar apenas 2 exemplos, seja no aumento da cobertura vegetal, na redução do uso do automóvel, na eletrificação do transporte público como na recuperação da permeabilidade do solo.

Continua depois da publicidade

Já no Brasil, se o governo Federal tem feito um enorme esforço para enfrentar a crise climática, o mesmo não podemos afirmar de alguns Estados e Municípios.

Na contramão das necessidades urgentes da população e dos exemplos nacionais e internacionais de sucesso, alguns prefeitos e governadores, cito aqui o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e o governador do Estado, Tarcisio de Freitas, tem ignorado tanto as causas do sofrimento da população como as propostas capazes de mitigá-las - e o que é pior, seguem adotando projetos e políticas atrasadas, com alto custo social, ambiental e econômico, que intensificam a crise.

Tarcísio e Nunes não tem feito nada para garantir a universalização do saneamento básico; para incentivar a compostagem de resíduos orgânicos; promover a coleta seletiva de lixo e garantir sua destinação correta; investir no transporte ativo e no transporte público; proteger áreas de nascentes e recuperar os cursos d'água; aumentar a permeabilidade do solo ou proteger e aumentar a cobertura vegetal urbana.

Continua depois da publicidade

O resultado é que a cada chuva, o desastre aumenta.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados