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Nilto Tatto

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Chantagistas incendiários

Quem vive no interior de São Paulo já sentiu na pele o horror de estar próximo a um canavial em chamas

28/08/2024 às 21:30

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Brigadistas combatem incêndio

Brigadistas combatem incêndio | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estamos vivendo um período de ondas de calor, secas e baixa umidade do ar, fenômenos intensificados pelas mudanças climáticas e que trazem inúmeros problemas ambientais e de saúde.  

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Os rios na Amazônia nunca estiveram com seus níveis tão baixos, assim como os indicadores de umidade do ar, não só no norte do País, mas também no centro oeste e no sudeste. 

Para agravar ainda mais a situação, uma série de incêndios criminosos assola o País, produzindo ainda mais destruição, carregando o ar de fuligem e trazendo o cheiro de fumaça para todo o campo, mas também para as cidades.

Quem vive no interior de São Paulo já sentiu na pele o horror de estar próximo a um canavial em chamas: o calor, a devastação, a fumaça e a fuligem, que de tão intensos, agora chegam às cidades. 

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Não à toa, atear fogo em uma plantação só é permitido em pequenas porções de terra e de forma controlada, o que obviamente não é o que vem acontecendo Brasil afora. 

A época do ano, com baixa umidade do solo e do ar tornam as consequências destes atos ainda mais devastadoras no que tudo indica ser uma ação coordenada, como aconteceu no ano passado durante o fatídico Dia do Fogo.

Foi após aquele episódio lamentável que o presidente Lula sancionou a Lei do Manejo do Fogo. Além disso, outros projetos importantes tramitam no Congresso, como é o caso do PL 2334/24, que protege o Pantanal (de autoria da deputada Camila Jara); dos meus projetos de proteção da Amazônia ou do PL 5014/20, de minha autoria com o deputado Alencar Santana, proibindo por 20 anos a utilização agropecuária ou urbana de áreas ilegalmente desmatadas ou queimadas. 

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Estas são ferramentas importantes neste enfrentamento, mas precisam de ampla mobilização popular para vencer a resistência da Câmara e do Senado e trazer resultados que só virão no médio e longo prazo. 

De imediato, precisamos encontrar os responsáveis por estes crimes; ampliar o monitoramento e a fiscalização; fortalecer as brigadas e os corpos de bombeiros; integrar os esforços da Guarda Civil, das Forças Armadas e todos mecanismos disponíveis das 3 esferas de governo. 

É inaceitável que criminosos estejam tentando colocar o governo na parede, numa espécie de chantagem que condena o meio ambiente e a vida, em busca de mais concentração de terras e de riqueza. Não passarão!

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