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Nilto Tatto

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A Páscoa como instrumento da paz

Mesmo para quem não é religioso, a Páscoa é sempre um bom pretexto para encontrar com a família, viajar com os amigos ou mesmo descansar

18/04/2025 às 22:00

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Para os católicos a data remete à ressureição de Cristo

Para os católicos a data remete à ressureição de Cristo | mali maeder/Pexels

Se para os judeus a Páscoa significa o abandono da condição de escravo para a conquista da liberdade na terra prometida, para os católicos a data remete à ressureição de Cristo, ou seja, a passagem de uma existência terrena para a conquista da vida eterna.

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Mesmo para quem não é religioso, a Páscoa é sempre um bom pretexto para encontrar com a família, viajar com os amigos ou mesmo descansar.

Este no entanto, não é o foco deste artigo – venho nestas linhas tentar analisar o significado religioso da Páscoa à partir da nossa casa comum, o planeta Terra.

Se existe uma “passagem” da condição de escravo para a liberdade, ou da vida terrena para uma existência eterna, não seria o momento para falarmos também da mudança na nossa forma de ser e existir no Planeta, partindo da sociedade do consumo (da qual todos somos escravos) para um mundo justo e sustentável (a terra prometida)?

O judaísmo considera que os humanos são responsáveis por cuidar do meio ambiente e que a natureza é uma criação de Deus para a humanidade.

Por outro lado, a ideia do planeta como uma “Casa Comum” de criação divina aparece na encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, onde o pontífice critica o consumismo e o desenvolvimento irresponsável, fazendo um apelo à mudança e à unificação global para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas.

A verdade é que sendo religiosos ou não, precisamos cuidar do nosso planeta e a Páscoa, como momento de encontro e troca, de comunhão e confraternização, não deixa de ser uma boa oportunidade para começar, ou para recomeçar.

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Quando falamos do cuidado com o meio-ambiente não podemos nos esquecer de que nós, seres humanos, como as demais formas de vida, também fazemos parte dele.

Este deve ser um diálogo contínuo, seja pautado pela religião ou não, mas que inspire cuidado com o próximo e com o ambiente onde todos nós vivemos.

Façamos desta Páscoa um instrumento da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade, da fraternidade, da responsabilidade socioambiental e levemos estas práticas para os demais dias do ano.

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