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Nilson Regalado

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Sem picanha nem acém: 17% dos brasileiros aboliram carne do cardápio, diz pesquisa

Dados foram reunidos pela HelloSafe Brasil, plataforma que compara produtos financeiros e despesas do dia-a-dia

11/11/2022 às 13:27  atualizado em 11/11/2022 às 13:50

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Conforme previsão da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o Brasil deve produzir 10 milhões de toneladas de carne em 2022

Conforme previsão da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o Brasil deve produzir 10 milhões de toneladas de carne em 2022 | Gbh007

Pesquisa realizada com 1.740 moradores de todo o País entre setembro e outubro descobriu que 17% dos brasileiros deixaram de comer carne bovina. Os motivos são a carestia e a queda no poder de compra das famílias. A alternativa para 45,4% dos entrevistados foi comprar produtos de menor qualidade. Os dados foram reunidos pela HelloSafe Brasil, plataforma que compara produtos financeiros e despesas do dia-a-dia.

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Desde 2017, esta coluna tem acompanhado a mudança no comportamento do consumidor. No primeiro momento, a migração foi das carnes de primeira para as de segunda. Depois, para o frango e o suíno. Por fim, neste ano, o consumo de ovos bateu recorde, como alternativa à carestia das carnes.

E esse empobrecimento da dieta aconteceu justamente no período em que o número de cabeças de gado superou o de habitantes no País. Segundo o IBGE, em 2021, o Brasil possuía quase 225 milhões de bois e vacas, contra 215 milhões de habitantes.

Conforme previsão da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o Brasil deve produzir 10 milhões de toneladas de carne em 2022. Porém, quase três milhões de toneladas devem ser exportadas, o que representará aumento de 15% em relação a 2021.

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Na contramão, o consumo de carne bovina pelos brasileiros deverá atingir neste ano o menor nível desde 1996, quando a Companhia Nacional de Abastecimento começou o monitoramento. Segundo a Conab, em média, cada brasileiro deverá consumir 24,8 quilos em 2022. Em 2006, eram 42,8 quilos...

Sabores e aromas dos...

Os queijos mineiros acabam de conquistar seis medalhas no World Cheese Awards, realizado no Reino Unido. O destaque foi o Laticínio Serra das Antas, de Bueno Brandão, pequeno município do sul de Minas. Vencedor do super ouro, o queijo Lua Cheia tem textura aveludada, suave e cremosa, com sabor amanteigado, levemente adocicado, e é muito aromático.

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...queijos mineiros viram...

Com 25 anos de atividade, o Laticínios Paiolzinho, de Cruzília, também no sul de Minas, recebeu duas medalhas. Especialista em queijos maturados como parmesão e gorgonzola, o Paiolzinho levou o ouro com o Azul da Mantiqueira e o bronze com o Capim da Mantiqueira.

...referência para o mundo

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Além dos queijos de Bueno Brandão e de Cruzília, também foi premiado um do município de Andrelândia. Neste ano, World Cheese Awards avaliou quatro mil queijos de 40 países.

Nova ‘banana’ resgata...

A Embrapa acaba de apresentar uma nova ‘bananeira’. A ideia é retomar o protagonismo perdido pela banana-da-terra nas últimas décadas. A nova planta tem porte pequeno, mais pencas e frutos, o que deve incentivar produtores a apostar nessa variedade. A terra-anã também possui qualidades sensoriais e alimentares superiores às antigas.

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...gosto de quintal da vovó

Apesar de tantas semelhanças, a da-terra não é banana. Na classificação botânica, trata-se de um plátano. A banana é consumida in natura e o plátano é frito, cozido ou assado...

Filosofia do campo:

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“Numa velha receita de bolo ou de doce, há uma vida, uma capacidade de vir vencendo o tempo sem transigir às modas nem capitular ante as inovações”, Gilberto Freyre (1900/1987), sociólogo pernambucano.
 

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