Safra da cana torna etanol mais vantajoso; Baixada tem combustível mais caro do Estado

No último balanço divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, o preço do biocombustível recuou em 24 estados e no Distrito Federal

24/06/2022 às 11:46 atualizado em 24/06/2022 às 11:54

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Aumento do preço da gasolina | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O avanço na colheita da cana somado à escalada no preço do petróleo têm tornado o etanol cada vez mais competitivo em relação à gasolina. No último balanço divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço do biocombustível recuou em 24 estados e no Distrito Federal. Essa tendência começou no final de maio e deve seguir até novembro, quando termina a safra no Centro-sul do País. Segundo a ANP, em São Paulo a paridade era de 66,72%, em média. E o etanol torna-se vantajoso para o consumidor quando essa relação com o preço da gasolina fica abaixo de 70%.

O problema é que há diferenças relevantes nos preços praticados pelos postos, o que exige atenção ao percentual em cada comércio. E essa relação deve estar afixada em local visível.

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No Estado, o preço médio ficou em R$ 4,556/litro, com queda de 2,08% ante o apurado na semana anterior.

E a Baixada Santista tem o etanol mais caro do Estado.

Dentre as 108 cidades paulistas pesquisadas, Cubatão é a que tem o biocombustível mais caro. No município, foram analisados seis postos e o valor médio foi de R$ 5,252.

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No ranking da carestia, Guarujá ficou em segundo lugar, com R$ 5,208/litro, em média, conforme apurado em 13 postos.

Itanháem foi a terceira, com o etanol cotado a R$ 5,172/litro, na média dos seis postos pesquisados pela ANP.

A quarta posição ficou com Santos, com o etanol custando R$ 4,974/litro, em média. Na cidade, foram avaliados 14 postos.

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Barueri, na Grande São Paulo, ficou em quinto lugar, com média de R$ 4,922/litro.

Na Capital, o preço médio nos 179 postos pesquisados foi de R$ 4,609/litro.

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Sabe aquela...

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial acaba de reconhecer que a carne produzida no Pampa tem sabor e aroma diferenciados. O Pampa é um bioma que ocorre exclusivamente no Rio Grande do Sul.

...picanha saborosa...

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Com rebanho formado por raças de origem europeia e alimentado somente com vegetação nativa, o gado do Pampa também é mais saudável por conter maiores teores de ômega 3.

...e com aroma...

O bioma abriga rica biodiversidade, com 450 espécies de gramíneas e 150 de leguminosas. Esse pasto nativo altera até a cor da gordura, que fica mais amarelada devido à maior concentração de carotenoides. E o fato de o animal andar longas distâncias torna a coloração da carne mais intensa.

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...irresistível?

Enquanto isso, no resto do País os zebus de origem indiana, como os nelores, pastam basicamente no capim braquiária. Quando confinado, o gado se alimenta basicamente com derivados de soja e milho.

Ô trem bão, sô!

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Pela primeira vez na história, o queijo minas artesanal da Serra da Canastra foi considerado o melhor do mundo pela revista eletrônica norte-americana Taste Atlas. Especializado em alimentação, o site ouviu especialistas e leitores, que formaram um ranking com 50 queijos do mundo inteiro. E o Canastra deixou para trás até os famosos Grana Padano, Gorgonzola e Pecorino...

Filosofia do campo:

“Desejo a você fruto do mato, cheiro de jardim, namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor e sábado com seu amor”, Carlos Drummond de Andrade (1902/1987), poeta mineiro.