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Destaque vai para deflação de 10% nas frutas
14/02/2025 às 18:30
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Preços dos hortifrútis vêm acumulando quedas sucessivas desde o final de 2024 no Estado de São Paulo | Divulgação
Os preços dos hortifrútis vêm acumulando quedas sucessivas desde o final de 2024 no Estado de São Paulo. É isso o que revelou o Índice Ceagesp, divulgado nesta semana pela maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul.
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Em dezembro, a baixa foi de 3,26%. E, agora em janeiro, deflação de 5,52%. O maior destaque no mês passado foi o setor de frutas.
Dos 48 itens cotados nesta cesta específica de produtos, 65% apresentaram redução de preço. E os campeões foram o abacate (-58,14%), maracujá (-50,73%), pitaia (-48,74%) e limão taiti (-34,65%). Em 12 meses, a inflação da feira acumula alta de 3,66% no Estado.
Dentre os hortifrútis, as verduras são os itens mais suscetíveis às altas temperaturas e às chuvas volumosas do verão. Mesmo assim, elas registraram variação negativa nos preços, com recuo de 3,79% em janeiro.
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Com esse resultado, o setor acumula baixa de 19% em 12 meses. Em janeiro, dos 39 produtos cotados nesta cesta, 62% apresentaram redução de preço.
As principais baixas foram nos preços de alface-americana (-33,19%), alface-crespa (-33,16%), almeirão (-31,74%) e alface lisa (-30,85%).
O setor de diversos variou −0,83% em janeiro. Em dezembro, a queda havia sido de 9,73%. Com esse resultado, o acumulado em 12 meses foi de −17,19% nos preços do atacado. Dos 11 itens cotados nesta cesta específica, 36% apresentaram deflação em janeiro.
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As principais baixas ocorreram nos preços de batata asterix (-15,21%), batata lavada (-8,55%) e alho nacional (-2,30%).
Já os legumes registraram movimento inverso, com alta de 4,25% em janeiro. Dos 32 itens cotados, 53% apresentaram inflação.
Em janeiro, as principais altas ocorreram nos preços de chuchu (70,40%), tomate sweet grape (59,99%), pepino caipira (59,74%). Ainda assim, esse setor acumula deflação de 16,47% em 12 meses no atacado em São Paulo.
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Outro setor que destoou foi o de pescados. Em janeiro, a média de preços nesta cesta de produtos subiu 12,9%. Dos 28 itens cotados, 61% apresentaram inflação.
As principais altas ocorreram nos preços de bagre água salgada (73,94%), peroá branco (60%), anchovas (54,44%), sardinha lages (44,51%) e robalo (34,21%).
O Brasil, maior produtor e maior exportador de café no Planeta, caminha para o pior período da entressafra. E a alta nas cotações das bolsas internacionais sequer foi repassada integralmente ao consumidor pelas indústrias.
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Portanto, há quem acredite que os preços podem subir até 25% nos próximos meses, até que a colheita da safra 2025/26 comece, em maio.
Em janeiro, o café atingiu a maior cotação desde 1997, quando o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP passou a monitorar os preços. E, só no mês passado, o País exportou 3,977 milhões de sacas de 60 quilos do produto.
Os dados foram divulgados nesta semana pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. Ou seja, em um único mês o País exportou 7,4% de todo o café que colheu ao longo de 2024...
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A produção de vinhos de inverno do sul de Minas Gerais conquistou reconhecimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Isso significa que a região tem reputação e tradição como produtora da bebida, elaborada exclusivamente com a uva do tipo Vitis vinifera L.
O que diferencia os vinhos de inverno produzidos em cidades como Três Pontas, Três Corações, São Gonçalo do Sapucaí, São João da Mata, Campos Gerais, Boa Esperança, e Bom Sucesso é a poda invertida.
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‘Importada’ da região francesa de Bordeaux, essa técnica permite a colheita da uva nos meses mais frios, o que origina um vinho com mais açúcares naturais e produzido com menos agrotóxicos.
Promissores, os queijos artesanais do Mato Grosso vão participar pela primeira vez do Mundial do Queijo de Tours, na França. O torneio é considerado a Copa do Mundo do setor e acontece em setembro.
No ano passado, os lácteos mato-grossenses conquistaram seis prêmios no 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado em São Paulo.
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O fortalecimento dessa cadeia produtiva incentiva o turismo rural e a expectativa é que ainda este ano seja criada a Rota do Queijo Mato-grossense por fazendas produtoras de leite do Estado, que se notabilizou pela criação de raças bovinas de corte, portanto não-leiteiras, como o nelore.
Filosofia do campo:
“Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim um atraso de nascença. Fui aparelhado para gostar de passarinhos. E tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo...”, Manoel de Barros (1916/2014), poeta e pecuarista mato-grossense.
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