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Nilson Regalado

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Peru e chester disputam preferência dos brasileiros no Natal desde a década de 1970

Apesar da tradição, neste ano a alta nos custos de produção elevou o preço das aves acima da inflação oficial

23/12/2022 às 11:56  atualizado em 23/12/2022 às 11:59

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Muito apreciado na Portugal do século 16, a ave ganhou esse nome porque, na época, os lusitanos se referiam a toda América Espanhola como Peru

Muito apreciado na Portugal do século 16, a ave ganhou esse nome porque, na época, os lusitanos se referiam a toda América Espanhola como Peru | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O melhoramento genético de frangos nativos da Escócia deu origem a um sucesso no Natal. O chester chegou ao Brasil em 1979. A ideia era ter uma ave com bastante peito e coxas, leve e saborosa, capaz de fazer frente ao peru, que havia se tornado campeão de vendas na década de 1970, graças à publicidade que cativava especialmente o público infantil. 

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Durante três anos, 11 linhagens do frango escocês foram melhoradas em sigilo, no Rio Grande do Sul. Até que, no Natal de 1982, o chester chegou aos supermercados.

O peru também não é brasileiro. O animal é nativo do México e foi domesticado há mil anos. Muito apreciado na Portugal do século 16, a ave ganhou esse nome porque, na época, os lusitanos se referiam a toda América Espanhola como Peru.

Apesar da tradição, neste ano a alta nos custos de produção elevou o preço das aves acima da inflação oficial. E o dólar valorizado frente ao real também encareceu bacalhau, salmão, nozes e castanhas importadas.

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Assim, peixes e frutas nacionais no auge da safra viraram alternativa para as ceias. A lista de ‘pechinchas’ inclui polvo, badejo e pescada, além de frutas como abacaxi, acerola, ameixa, caju, lichia, mangas, melões, nectarina, pêssego e uvas.

Consumo de...

Dois em cada três brasileiros passaram a consumir alguma proteína vegetal (legumes, grãos e frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semanaem 2022. Em 2020, esse percentual era de 59%.O levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil indicou também que, deste contingente, 47% pretendem reduzir ainda mais a ingestão de carnes em 2023.

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... proteína vegetal cresce...

O aumento do preço foi o que motivou 45% dos brasileiros. Para outros 36% a redução foi motivada por questões relacionadas à saúde, como reduzir o colesterol ou perder peso.

...em respeito aos animais

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Para 52% dos que reduziram o consumo nos últimos 12 meses, pesou a preocupação com os animais e o meio ambiente, além da influência de familiares.

Livros em alta

A Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, divulgada neste mês revelou que o setor de livros, jornais, revistas e papelaria cresceu 13,6% em outubro frente ao mesmo mês de 2021. No geral, as vendas do comércio caíram0,4% em outubro.

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Obra revela...

Inventada no século 16 por escravos no Engenho dos Erasmos, na Ilha de São Vicente, a cachaça caiu no gosto do povo, atravessou os séculos, e provocou até uma revolução, que sacudiu o Rio de Janeiro entre 1660 e 1661 devido ao aumento de impostos sobre os alambiques. Essas e outras histórias ilustram o livro ‘200 Anos, 200 Cachaças’, que acaba de chegar às livrarias.

... a alma da cachaça

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A obra tem apoio do Ministério da Agricultura, da Secretaria Especial de Cultura, do Instituto Brasileiro da Cachaça e do Sebrae, e destaca também 200 rótulos que marcaram a trajetória da cachaça desde a Independência do Brasil.

Filosofia do campo:

“Abraçar é dizer com as mãos o que a boca não consegue, porque nem sempre existe palavra para dizer tudo” Mario Quintana (1906/1994), poeta e jornalista gaúcho.

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