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Nilson Regalado

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IPCA projeta inflação de 16% na Ceia, mas dólar ajudou e Procon divulga dados dia 12

Um retrato mais fiel dos preços só será revelado a partir de segunda-feira, quando o Procon-SP divulga a Pesquisa Comparativa para Ceia de Natal 2022

09/12/2022 às 11:48  atualizado em 09/12/2022 às 11:54

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Peru de natal

Peru de natal | Stevemc

Embora o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indique uma possível alta de 16,2% no custo da Ceia de Natal em relação a 2021, os produtos importados podem até ‘dar um refresco’ para o consumidor neste ano. Isso porque o dólar esteve menos valorizado frente ao real no período em que os importadores costumam encomendar os itens natalinos. Porém, um retrato mais fiel dos preços só será revelado a partir de segunda-feira, quando o Procon-SP divulgará a  Pesquisa Comparativa para Ceia de Natal 2022.

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Mais abrangente que a pesquisa com base no IPCA, o Procon monitora supermercados de São Paulo e avalia mais de 60 itens, entre comidas e bebidas, nacionais e importados.

Porém, mais uma vez o Procon-SP se restringiu aos sites de grandes redes de supermercados e não divulgará pesquisas específicas para Capital e mais 11 regiões do Estado, incluindo Baixada Santista e ABC, como fazia até 2019.

Assim, quem quiser economizar deve esperar os dados do Procon-SP, que ficarão disponíveis no site da entidade.

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E, com a modernidade das compras pela internet e o conforto das entregas em domicílio, é possível fazer aquisições seletivas, aproveitando apenas os itens com valores mais baixos em cada rede de supermercado.

Já o dólar comercial esteve, em média, 2,5% menos valorizado frente ao real no período entre 15 de setembro e 15 de outubro, na comparação com o mesmo período de 2021. E essa é a época da encomenda de produtos importados. Claro que o dólar é só um dos fatores na formação dos preços, mas é possível que essa deflação reduza a pressão sobre bacalhau, castanhas, vinhos e champanhe.

H5N1 se alastra pelas...

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A Vigilância em Saúde está em alerta máximo com a aproximação da gripe aviária. Depois de dizimar granjas e abater aves selvagens na China e na Europa no primeiro semestre, a H5N1 entrou nas Américas pelos Estados Unidos neste segundo semestre. Em território norte-americano, ela já dizimou mais de 50 milhões de frangos, galinhas e perus, recorde absoluto em todos os tempos.

...Américas e ameaça...

Transmitida especialmente por aves migratórias a cepa altamente contagiosa invadiu o México e, em outubro, chegou à Colômbia. Daí, migrou para Equador e Peru. E o Brasil possui rotas de aves que atravessam continentes pelo litoral e pelo oeste, nas fronteiras com Uruguai, Argentina e Paraguai...

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...‘galinha dos ovos de ouro’...

Um surto de H5N1 provocaria prejuízo bilionário no Brasil, maior exportador do mundo, com 35% do mercado global, e 150 países importadores nos cinco continentes. Só de janeiro a novembro, as exportações brasileiras de carne de frango somaram 4,436 milhões de toneladas. E o faturamento foi de US$ 9 bilhões, 29% a mais que no mesmo período em 2021.

...do Brasil

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O risco é tão grande que o Ministério da Agricultura tem revisado medidas de biossegurança, como a proibição da instalação de granjas em regiões próximas a áreas de pousio de aves migratórias ou de lagoas, como o Pantanal.

Filosofia do campo:

“Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês”, Mário Quintana (1906/1994), poeta gaúcho.

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